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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Políticos acusam Capitão Tadeu (PSB) - Sargento Isidório (PSC) e o vereador Marco Prisco (PSDB) de fazerem politicagem com greve da Polícia Militar a favor da oposição e prejudicando a Sociedade baiana

O deputado estadual Alan Sanches (PSD) endossou a tese de que a motivação para a greve da Polícia Militar, que chega ao terceiro dia nesta quinta-feira (16), é "iminentemente política". Em contato com o Bahia Notícias, o parlamentar pontuou como determinante o fato de que o movimento tem entre os seus líderes dois dos seus colegas de Assembleia Legislativa, Capitão Tadeu (PSB) e Pastor Sargento Isidório (PSC) – ambos aspirantes à Câmara Federal – e, sobretudo, o vereador Marco Prisco (PSDB), que postula a AL-BA nas eleições de outubro. Por ter despontado como líder da mobilização que ocupou as dependências da Casa em 2012 – também ano eleitoral em que se sagrou edil em Salvador –, de acordo com Sanches, a paralisação este ano para Prisco era um "jogo de cartas marcadas". "Nós temos um candidato que desde o ano passado sabíamos que ia fazer essa greve e o outro é Tadeu. Ambos precisam disso para buscar seus eleitores, mas estão esquecendo o preço que a sociedade está pagando por isso", criticou o deputado. Segundo ele, a reclamação de que o governo aplicou "estelionato" à categoria, por não ter atendido mais que 20% das propostas discutidas por nove meses no Grupo de Trabalho, não corresponde à realidade. "Fizeram exigências absurdas porque não queriam negociar. Concordo que a categoria tem necessidades e demandas que podem ser discutidas e distorções corrigidas. O governo quer sentar e negociar, mas dessa forma, quando você tem na liderança três candidatos, porque tem até Isidório, não dá. A sociedade tem que entender isso", argumentou Alan Sanches. O custo total da pauta de reivindicações da PM, conforme a administração estadual, é deR$ 600 milhões.

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