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domingo, 27 de abril de 2014
"PT quer acabar com a História e a arte da Bahia" - É o que afirma a imagens e o descaso
Referências na preservação do passado e da memória cultural, museus baianos parecem não receber o carinho do tempo presente. Um dos locais em que o abandono é mais flagrante é o Wanderley Pinho, que fica na localidade de Caboto, em Candeias, Região Metropolitana de Salvador (RMS). Construído no século 16 (no Engenho Freguesia), tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1944, o local foi transformado em museu em 1971. Matéria do Correio (Alexandre Lyrio) aponta que a degradação chegou a trazer riscos de desabamento da casa-grande e da capela. Uma reforma de emergência em 2004 manteve o prédio de pé, mas o museu continua fechado. Outro que sofre com a falta de manutenção e cuidado é o Museu de Ciência e Tecnologia (MCT), na Boca do Rio, em Salvador. Fundado em 1979 pelo então governador Roberto Santos, o local está fechado desde o início da década de 90. Ele abriga peças que têm sido pouco a pouco destruídas. Primeiro da América Latina no gênero ciência, o museu têm várias de suas peças corroídas pela ação do tempo. O que pode ser visto com o avião, a primeira prensa automática da Bahia e o relógio de sol do artista plástico Jamison Pedra. Para tentar recuperar esses locais, um contrato de R$ 190 milhões assinado nesta quarta-feira (23) entre o governo do estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) pode mudar a vida do museu Wanderley de Pinho e outros monumentos na Baía de Todos os Santos. Do montante, R$ 16 milhões seriam destinados para o projeto da museóloga Fátima dos Santos, que luta para revitalizar o museu.
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