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sábado, 14 de junho de 2014

PSOL apresenta programa e faz críticas às chapas governista e de oposição: 'retrocesso'


No pequeno auditório de cem lugares do Sindicato dos Bancários, na Avenida 7 de Setembro, o candidato a governador pelo PSOL Marcos Mendes e seus correligionários fizeram duras críticas às gestões do DEM e do PT na Bahia durante a convenção do partido na manhã deste sábado (14). O evento é parte da burocracia exigida pelo TRE para a homologação oficial dos candidatos às vagas do executivo estadual e dos aspirantes aos cargos legislativos na Assembleia e no Congresso nacional. Um novo encontro está previsto para ampliar a divulgação dos postulantes. Na reunião deste sábado, apenas conhecidos baianos do partido socialista compareceram.
Tachada de “retrocesso”, a chapa de Paulo Souto (DEM) só não foi mais criticada que a de Rui Costa (PT), principal alvo dos psolistas. Presidentes dos diretórios municipal e estadual do partido criticaram a decepção com o PT ao estar à serviço do agronegócio e das elites. Em um discurso mais abrandado, Mendes resumiu o programa político do PSOL. “Nós queremos radicalizar o processo de participação popular. Nós queremos radicalizar o processo de transparência”, afirmou. Para a composição da coligação, o PSOL continua esperando pelo apoio oficial do PCB e do PSTU. Está garantida a candidatura de Hamilton Assis, que disputou a prefeitura de Salvador em 2012, para o Senado. No total, 43 foram lançados à candidatura para deputado estadual, incluindo o vereador Hilton Coelho e o integrante do Movimento Passe-Livre (MPL), Walter Autino, participante das manifestações de junho do ano passado.

Para deputado federal são 30 psolistas, incluindo um dos líderes do Intersindical, João Dantas. Após a retirada da candidatura do senado amapaense Randolfo Rodrigues para a presidência, a opção atual do partido foi elencar a escolhida para a vice-presidência, Luciana Genro (RS), para a aspiração ao cargo. Em relação à última pesquisa de intenção de voto do Ibope/Correio que apontou a preferência de Mendes por apenas 1% da população, o candidato a vice-governador Ronaldo Santos (PSOL) põe em xeque o resultado. “Não existe auditoria e nem participação da sociedade civil. A formulação são muito tendenciosas”, comentou. Porém, Santos assume que ainda tem tempo para o PSOL posicionar a imagem do candidato no eleitorado baiano. 

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