Páginas

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Eduardo Campo pela primeira vez no 2 de Julho


O candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), que pela primeira vez participa dos festejos do Dois de Julho como aspirante a um cargo político, destacou a importância do caráter popular da festa cívica. “Essa é uma festa da Bahia, mas é uma festa do Brasil também. É uma revolução feita pelo povo, pela unidade do povo baiano para a construção da nossa independência. Até hoje é a única festa da independência que continua comemorada pelo povo. Nós tivemos outros movimentos no Brasil, mas que são festejados nas solenidades oficiais. Como alguém apaixonado por esse país e consciente de que temos ainda outras lutas para garantir a independência do nosso povo e a construção de uma nação mais equilibrada, é fundamental que a gente possa celebrar aqueles marcos que permitiram o Brasil ser o que somos hoje”, disse Campos, já em tom de campanha. Mas o candidato diz que na verdade a corrida vai começar oficialmente com o horário político na televisão. “Para nós que temos ainda um grau de conhecimento ainda muito baixo no Brasil, a chegada da TV é um momento fundamental para poder divulgar nossas ideias, nosso programa, falar da escola em tempo integral, falar do que fizemos para reduzir a violência em Pernambuco, da reforma tributária, que vai fazer com que esse país pela primeira vez na democracia tenha um governo que não aumenta os tributos, falar sobre nossas idéias para os aposentados brasileiros e para saúde brasileira. E ai vai começar o debate. Sobre o fisiologismo, prática comum utilizada para garantir a governabilidade, Campos diz que “O Brasil precisa ser devolvido aos brasileiros, já que está entregue aos partidos políticos. É possível governar sem fisiologismo, sem corrupção, sem entregar pedaços do Brasil a setores atrasados da vida pública brasileira. Da mesma forma que foi possível tirar autoritarismo de generais e superar a hiperinflação, é possível, sim, governar o Brasil com os melhores os capazes, os competentes, com os sérios”. Ele garantiu também uma grande unidade entre os nordestinos em torno de seu projeto. “A região foi quem deu a eleição a presidente Dilma.  E quando o nordeste procurar na prateleira dos candidatos a presidente, vai encontrar um nordestino que conhece esse chão, essa realidade, a vida do povo, as desigualdades que marcam a nossa cena social, que já governou no nordeste. É preciso um novo ciclo, as pessoas querem mudar, mas não para ficar no mesmo lugar e só trocar os nomes, a gente quer trocar o jeito de governar o Brasil”, afirma o candidato.


Nenhum comentário:

Postar um comentário