A Organização Não-governamental Mecenas da Vida apresentou, na tarde de
quinta-feira passada, em Canavieiras, a proposta Turismo CO₂ Legal, que pode
ser implantado como um diferencial na atração de turistas. Pelo projeto,
empresas da cadeia produtiva do turismo e os turistas, compensam as emissões de
CO₂ geradas por seus negócios e pelas suas viagens.
A palestra foi promovida pela Secretaria Municipal do Turismo e
Esportes, no auditório da Secretaria da Educação, e teve como público-alvo
empresários do setor turístico que pretendem implantar um novo modelo de
negócio. A apresentação foi feita pelos representantes da Mecenas da Vida
Salvador Ribeiro, Tiago da Silveira, Valéria Cardoso e Luiz Fernando Pozza.
Para ser implantado, esse novo modelo de rede de empreendimento
depende da conscientização de toda a comunidade, através de uma série de
compromissos assumidos pelas partes. A rede de relacionamento traz benefícios
múltiplos com a prática do comércio solidário, proporcionando vantagens para
toda a rede envolvida.
Conforme explicou o secretário do
Turismo e Esportes, Fernando Volpi, a presença dos técnicos em Canavieiras é
apenas o ponto de partida, no qual foram apresentadas todas as nuances do
projeto, que já se encontra funcionando em Itacaré. “Essa aproximação da
instituição com a cidade é uma grande oportunidade para transformar Canavieiras
num destinho turístico melhor, com a introdução
de novos produtos”, ressalta Volpi.
O Programa Turismo CO₂ Legal é uma iniciativa
reconhecida pela Unesco como exemplo de novas e boas praticas que se reportam
às questões da educação para o desenvolvimento sustentável e aprovada no último
edital TAM Sustentabilidade (TAM Linhas Aéreas). “O encontro foi uma boa
ocasião para que as pessoas que vêm se manifestando favoráveis ao
desenvolvimento turístico da região, pudessem cooperar com sugestões”, informa
o secretário do Turismo, Fernando Volpi.
Durante o evento foram detalhados aspectos
sobre o funcionamento da rede, os benefícios que poderão ser auferidos pelos
participantes (hotéis, pousadas, restaurantes, cabanas, prestadores de serviço,
comércio, turistas, comunidade e poder público). Também foram evidenciadas as
formas de se incorporar à Rede Turismo CO₂.
Entre os requisitos para a implantação do
projeto estão os compromissos assumidos pelas partes para o exercício das
atividades com responsabilidade socioambiental. Também deverá ter a
participação das organizações públicas e privadas, com compensações e descontos
para as boas práticas do meio ambiente.
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