Apenas
uma gotinha e uma picadinha. Dois procedimentos rápidos e eficientes na luta
contra a poliomielite e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
realizados durante o “Dia D” da Vacinal Infantil promovido pela Secretaria
Municipal da Saúde de Canavieiras. No próximo dia 22 (sábado) o Ministério da
Saúde volta a realizar um novo “Dia D” de mobilização nacional, quando postos
de todo país ficam abertos para intensificar a campanha.
Explica
a secretária municipal da Saúde, Roberta Barros, que no caso da poliomielite,
também conhecida como paralisia infantil, a população-alvo inclui crianças a
partir de seis meses até cinco anos incompletos. “A luta contra a poliomielite
é muito importante e depende de todos os segmentos da sociedade, no sentido de
divulgar e incentivar a imunização de um número sempre maior de crianças”,
ressalta a secretária.
Além
da mobilização nos “Dias D”, agendados para os dias 8 e 22 de novembro deste ano,
a unidade de saúde Talma Cajueiro continuará disponibilizando as vacinas
normalmente. “Estamos promovendo todo o esforço possível para imunizar o máximo
de crianças possível, no sentido de atender às expectativas do Ministério da
Saúde”, frisou a secretária Roberta Barros.
Já na
imunização contra o sarampo, a faixa etária do público-alvo é a partir de um
ano até cinco anos incompletos. O sarampo é uma doença viral aguda grave e
altamente contagiosa. A transmissão acontece de pessoa para pessoa por meio de
secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar e a única forma de prevenção
da doença é a vacinação.
O
Brasil é considerado livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, recebeu da
Organização Pan-americana de Saúde a certificação de área livre de circulação
do vírus. A poliomielite, é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos
casos, a criança, quando infectada, não morre, mas adquire sérias lesões que
afetam o sistema nervoso e provocam paralisia irreversível, principalmente nos
membros inferiores.
O
ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembrou que a continuidade das campanhas é
fundamental para evitar a reintrodução da doença no país. Entre 2013 e 2014,
dez países registraram casos de sarampo, sendo que três deles são considerados
endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão). “O Brasil recebe uma quantidade
grande de turistas e nós também saímos muito do país. É preciso que essa arma
de prevenção, que é a vacina, seja utilizada”, destacou.
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