INFORME 50: Prefeitura Municipal de Una/Ba esclarece obras do calçamento da Urbis

Depois de uma matéria publicada no Site Una News com o título “Prefeitura Muda projeto de pavimentação e revolta moradores”, em que um dos diretores da Associação do Bairro, o Sr. Olivaldo de Souza Paixão (Vadinho), acusa claramente a prefeita Diane Rusciolelli de ter mudado o projeto de pavimentação para economizar e sugeriu que essa economia poderia ter outro destino duvidoso, nossa reportagem procurou a Prefeitura para esclarecer os fatos e procurou também o Sr. Olivaldo para que o mesmo confirmasse suas acusações.

Na matéria, Olivaldo ainda afirma que, além de mudar o projeto, a Prefeitura estaria deixando ruas e estacionamentos sem calçamento, além de mudar o projeto não obedecendo ao local de estacionamento.

Procuramos o setor de engenharia e projetos da Prefeitura que tem como responsável o engenheiro Dr. Gilvan Coelho Porto Junior que explicou e apresentou o projeto. Segundo o Engenheiro, esse projeto foi dado entrada sob o contrato de repasse número 0374.651/2011. Portanto, projeto feito ainda na gestão do ex-prefeito Dejair Birschner. Ocorre que, segundo o engenheiro, o projeto se perdeu em prazos e só foi aprovada na última hora, depois de uma intervenção da prefeita Diane Rusciolelli que buscou o resgate cumprindo todas as exigências governamentais para a aprovação da obra. Isto aconteceu aprovando 5.999,98 m², o que não daria para efetuar o calçamento em todo o Bairro, e excluindo a Rua Caminho 21. Como todo projeto resulta em sobras, essas sobras permitiriam uma ampliação para 6.324,98 m2, o que viabiliza a pavimentação da Rua Caminho 21, que ocorrerá ao final da obra.

Ainda segundo o Dr. Gilvan Porto Junior, nada se pode mudar no projeto que teve que ser obdecido conforme planta que tivemos acesso, onde os estacionamentos e área de manobra veicular ficaram de fora, não por determinação da gestão da prefeita Diane, mas sim, pela obediência ao projeto inicial feito pela gestão de Dejair Birschner e que foi recuperado pela prefeita Diane. O engenheiro ainda acrescentou que, essa é uma obra de responsabilidade da Caixa Econômica Federal que repassa o recurso diretamente para a construtora ganhadora da licitação a Ferreira Construtora, cabendo a Prefeitura apenas a fiscalização dos serviços, num valor de R$ 457.193,96, e que esse erário não passa pela Prefeitura como sugeriu o Sr. Olivaldo Paixão em sua denúncia, mas vai direto para a Construtora.

Como a Rua Caminho 21 vai realmente também receber o calçamento, resta agora definir o que será feito com as áreas de escape que não estão inclusas no processo. Sobre isso, o engenheiro afirmou que é intenção da prefeita Diane Rusciolelli, tão logo o término da obra, se reunir coma comunidade local e ai sim, definir os projetos que serão realizados nessas áreas e buscar recursos para essas realizações.

Procuramos o Sr. Olivaldo Paixão que se recusou a gravar entrevista, mas que confirmou que ter sido ele o autor da denuncia e das colocações do texto da matéria. Olivaldo ainda disse a nossa reportagem que possui o projeto. Que tem conhecimento que a prefeitura vai calçar a Rua Caminho 21, e que sabe que haverá sobras para serem utilizadas no calçamento dessa Rua. Perguntado então o porquê da denúncia, o Sr. Olivaldo não foi contundente em sua explicação. Apenas reafirmando que a Prefeitura mudou o projeto, apesar de todas as explicações e comprovação dos fatos.

“A de se ressaltar que essa obra já se encontrava totalmente perdida e seria impossível sua realização sem o apoio Federal. E sem o resgate desse projeto, mesmo ele não contemplando essas áreas de escape, a URBIS estaria até hoje, sem sua pavimentação. Para muitos, é importante comemorar essa etapa, e lutar para que outras etapas aconteçam. Colocar a politicagem acima dos interesses da comunidade é lutar apenas ao que te convêm, e após os relatos, parece que foi o que aconteceu nessa matéria publicada pelo Sr. Olivaldo Paixão. Sobretudo porque, se ele tem mesmo cópia do projeto da obra como afirmou a reportagem, sabe que essas áreas não foram contempladas pela Caixa Econômica”. Concluiu o Engenheiro.