Instalada no município já há três anos, a Fábrica CoqueFibras,
industria de beneficiamento do casca do coco seco e verde, que fica localizada
as margens da BA-001 em Una/Ba, completa três anos de atuação na cidade, e se
solidificando como uma das grandes forças industrial da região, além de ser uma
grande mantenedora de empregos e geração de renda no município.
Segundo o seu proprietário (Genilson Nascimento), a Fábrica
instalada em Una num custo inicial em torno de R$ 600 mil, gera hoje 12
empregos diretos e registrados e cerca de 60 empregos indiretos todos
absorvidos no próprio município, produzindo dois tipos de produto final, que
são o pó da casca do coco que é denominado (subextrato), e que serve
principalmente como adubo para grandes empresas, principalmente empresas agroindústria
e a Fibra, muito usada na fabricação de produtos diversos, além do artesanato,
um dos produtos carro-chefe da Fábrica. Só para se ter uma ideia, a fábrica
mantêm uma parceria com cerca de 20 artesãos do município que confeccionam com
a fibra da casca do coco produzida e fornecida pela Fábrica, diversos tipos de
artesanatos, dando ênfase a produção de vasos diversos, muito utilizado em
residências, hotéis e outros seguimentos de mercados. Genilson disse que a
fábrica fornece a fibra para o artesão, compra de volta a produção e se
encarrega de colocar o produto no mercado de consumo, atendendo pedidos de todo
o Brasil e de outros países.
Recentemente, a fábrica teve que fazer um investimento na
ordem de cerca de R$ 120 mil para
atender a demandas solicitada pelo Ministério do Trabalho, o que requereu a
suspensão das atividades por cerca de 60 dias, mas que a colocou numa posição
em destaque ao que tange segurança e tecnologia. “ A CoquiFibras trabalha hoje,
dentro de todas as normas exigidas pelas autoridades governamentais, sendo uma
das poucas Fábricas da região totalmente equipada com sensores de segurança, o
que nos dá tranquilidade e certeza de uma produção constante e de qualidade”.
Afirmou o seu proprietário.
É pensamento da diretoria da empresa construir uma
Cozinha Industrial para atender os funcionários tão logo consiga com que a
EMBASA faça chegar água potável até o complexo que hoje, atende mais três
outros empreendimentos (fábricas), se tornando um mine-polo industrial no
município, mas que vem encontrando dificuldade junto a EMBASA para a realização
dessa instalação, numa luta que já chega há SEIS MESES. “Mesmo a Prefeitura
dando todo o apoio de equipamentos e logístico, e a própria prefeita Diane
Rusciolelli, que luta para o crescimento industrial da cidade ligando
pessoalmente para o gerente local e fazendo ela mesma a solicitação, dando toda
a estrutura de apoio e as fábricas fornecendo o material, a EMBASA local insiste
em não atender a solicitação de instalação da água para aquele complexo
industrial, água essa, que não será gratuita, será paga, gerando mais receita
para a própria EMBASA, e ajudando no desenvolvimento da cidade, na geração de
empregos e renda”, disse Genilson Nascimento.
Devido o manifesto que já acontece por algumas dessas
fábricas em si transferir para Ilhéus, Instituições organizadas da cidade já
começam a se movimentar para ajudar essas fábricas na questão da água. Sobretudo
porque, é uma luta de todos trazerem empreendimentos como esses que geram
empregos e renda. Uma dessas instituições que já se manifesta nessa luta é a
Rede Planeta de Comunicação que atua no município a mais de dez anos. Segundo
seu diretor o jornalista Luiz Lima, se até o dia trinta desse mês, a EMBASA não
resolver esse pequeno problema, sua empresa de comunicação estará efetuando uma
denúncia pública de descaso nos serviços públicos (através de seus órgãos de
comunicação), e estará encaminhando uma denuncia para o Ministério Público
contra o atual gerente local da EMBASA.
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