Depois de ser acusado de usar escalpe (agulha para a administração de medicamentos em pacientes) vencido, o Hospital Geral de Ipiaú (HGI), no sudoeste, negou as acusações. Segundo o site Giro em Ipiaú, uma imagem informava que um exemplar de escalpe tinha validade de 16 de março do ano passado.
O site ainda informou que o HGI estaria sem medicamentos como dipirona, dopamina, paracetamol, diclofenaco, captropil e buscopan. Segundo a diretora do hospital, Meirinha Alves, a unidade não comprou o produto informado. "Nunca compramos esse material. Temos notas fiscais que podem responder por isso e minha equipe é bastante competente para evitar que isso acontecesse", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ela, os medicamentos que foram relatados como em falto constam no estoque do hospital. Ela também informou que o fato de o local não contar com “100% das medicações” estaria relacionado à suspensão de uma empresa fornecedora. "Não posso afirmar que tenhamos 100% por conta desse problema com a empresa, mas todos os medicamentos usados para urgência e emergência existem no estoque", declarou. Em relação a outra denúncia, a de que os aparelhos de ar-condicionado também estariam sem funcionar, inclusive os da farmácia do local, a diretora disse que o problema tem sido resolvido por uma manutenção, que é feita atualmente nos equipamentos de toda a unidade. A diretora ainda disse ao BN que acredita que as denúncias podem ter sido motivadas por retaliação de uma funcionária, recentemente demitida. A unidade de Ipiaú atende sete cidades do entorno, em um público estimado de 150 mil habitantes.
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