Após reprovação das contas do ex-prefeito pela Câmara de Vereadores Cleonildo Tibúrcio afirma que decisão foi política e que "não ficaria nunca a favor de demissões de servidores como seus sete colegas fizeram"

Após a rejeição das contas do ex-prefeito Almir Melo da cidade de Canavieiras referente ao exercício de 2015, que acontece nessa terça (20), quando apenas quatro vereadores aprovaram o referido, (Jorge Garcia – Cleonildo Tibúrcio – Paulo Carvalho e Caboclo), e sete vereadores votaram pela reprovação, o vereador Cleonildo justificou seu voto dizendo que teve acesso ao parecer do Tribunal de Contas, e nada desabonava  o governo do ex-prefeito, apenas as contas tinham sido reprovadas porque Almir não conseguiu reduzir o quadro de funcionários e adequar o valor da folha de pagamento ao índice estabelecido por Lei que é de 56% ao arrecadado no município.

Segundo Cleonildo, se votasse pela reprovação assim como fez seus sete colegas, estaria dando aval a demissões de servidores que são pai de famílias e trabalhadores, e jamais faria isso. Cleonildo ainda disse que o atual prefeito também está com o mesmo índice, e vem lutando para reduzido criando cooperativas e terceirizando serviços, mas que também não está conseguindo. “ Quero vê se os nobres colegas terão o mesmo critério quando forem votar as contas desse novo gestor que também está com os índices elevados e possivelmente terá também as contas rejeitadas pelo tribunal pelo mesmo motivo, se não fizerem isso, esses vereadores darão atestado que votaram politicamente pelos interesses próprios e contra os muitos país de famílias que o ex-prefeito se negou a demitir”.  Disse “o vereador consciente de ter ficado do lado certo, o lado do servidor trabalhador que não foi demitido pelo ex-prefeito que preferiu correr o risco do que prejudicar pais de famílias.”concluiu. “Pau que dá em Chico, tem que dá também em Francisco”  

Quanto à rejeição das contas, o advogado do ex-prefeito (experiente no setor) disse que existem sim brechas nesse julgamento e que estará recorrendo nos próximos dias na Justiça para reverter o quadro.  Segundo o jurista existem centenas de casos parecidos que foram revertidos.