O governo estima
que o PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre do ano, a ser divulgado
na próxima semana, tenha uma alta entre 0,2% e 0,3% em relação aos primeiros
três meses do ano. Isso afastaria o temor de recessão técnica -quando há
retração na economia do país por dois trimestres seguidos.
Integrantes do Ministério da Economia acreditam ainda que a atividade econômica em setembro terá um resultado bastante positivo, o que pode compensar dados ruins esperados para julho e agosto. A atual expectativa do governo é que a economia do Brasil cresça 0,81% neste ano na comparação com 2018, mas esse dado ainda pode ser revisto.
Em maio, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o PIB no primeiro trimestre caiu 0,2% em relação ao último trimestre de 2018. O dado mais recente -do segundo trimestre- será conhecido na próxima semana. Chamado de "prévia do PIB", o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central, apontou para uma retração de 0,13% entre abril e junho deste ano, comparando com a atividade da economia nos três primeiros meses.
Se esse resultado se confirmar, o Brasil, portanto, entraria em recessão técnica. O Ministério da Economia, porém, não acredita nesta possibilidade e avalia que o resultado a ser divulgado pelo IBGE será positivo. Alguns economistas também passaram a considerar recentemente uma queda do PIB no terceiro trimestre. Mas a equipe econômica prefere ser mais cautelosa sobre essa previsão.
Enquanto isso, começam a surgir dúvidas sobre o comportamento da economia em 2020. O governo projeta uma expansão do PIB em 2,2% na comparação com 2019, mas técnicos já começaram a estudar uma revisão desse número. Dois fatores externos estão sendo considerados: a desaceleração global e a crise de juros baixos, especialmente nos países ricos.
O baixo crescimento econômico no mundo significa um mercado internacional desaquecido. Além disso, a Argentina, um dos principais comparadores de mercadorias brasileiras, passa por instabilidade. O cenário causa um efeito negativo para o Brasil, pois aponta para menor espaço para produtos nacionais no mercado global, o que prejudica a alta do PIB.
Por outro lado, o governo acredita que o movimento de corte de juros em diversos países poderá tornar mais atrativos os investimentos no Brasil. Apesar das recentes quedas, os juros no Brasil ainda são mais elevados que em outras economias. O efeito disso, na avaliação da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia), pode ser positivo para o país.
Por isso, o governo ainda aguarda para anunciar eventual revisão do PIB de 2020. A tendência é que isso ocorra apenas no início do próximo ano. Isso quer dizer que o Orçamento de 2020, cujo projeto será enviado ao Congresso até o fim de agosto, deve considerar ainda a expectativa de expansão da economia em 2,2%. Uma possível reestimativa do PIB tem consequência no cálculo de quanto a União vai arrecadar no ano e quanto poderá gastar.
O governo passa por dificuldades financeiras e tenta ajustar as contas públicas. Uma medida é a reforma da Previdência, que corta gastos com aposentadorias e pensões. O projeto de Orçamento de 2020 não deve prever ainda o impacto da restruturação da Previdência no ano, estimado em R$ 10 bilhões. Como a reforma ainda está em análise pelo Senado, a equipe econômica passará a considerar o efeito em 2020 apenas quando a votação do texto for concluída no Congresso. A previsão é outubro.
Integrantes do Ministério da Economia acreditam ainda que a atividade econômica em setembro terá um resultado bastante positivo, o que pode compensar dados ruins esperados para julho e agosto. A atual expectativa do governo é que a economia do Brasil cresça 0,81% neste ano na comparação com 2018, mas esse dado ainda pode ser revisto.
Em maio, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o PIB no primeiro trimestre caiu 0,2% em relação ao último trimestre de 2018. O dado mais recente -do segundo trimestre- será conhecido na próxima semana. Chamado de "prévia do PIB", o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central, apontou para uma retração de 0,13% entre abril e junho deste ano, comparando com a atividade da economia nos três primeiros meses.
Se esse resultado se confirmar, o Brasil, portanto, entraria em recessão técnica. O Ministério da Economia, porém, não acredita nesta possibilidade e avalia que o resultado a ser divulgado pelo IBGE será positivo. Alguns economistas também passaram a considerar recentemente uma queda do PIB no terceiro trimestre. Mas a equipe econômica prefere ser mais cautelosa sobre essa previsão.
Enquanto isso, começam a surgir dúvidas sobre o comportamento da economia em 2020. O governo projeta uma expansão do PIB em 2,2% na comparação com 2019, mas técnicos já começaram a estudar uma revisão desse número. Dois fatores externos estão sendo considerados: a desaceleração global e a crise de juros baixos, especialmente nos países ricos.
O baixo crescimento econômico no mundo significa um mercado internacional desaquecido. Além disso, a Argentina, um dos principais comparadores de mercadorias brasileiras, passa por instabilidade. O cenário causa um efeito negativo para o Brasil, pois aponta para menor espaço para produtos nacionais no mercado global, o que prejudica a alta do PIB.
Por outro lado, o governo acredita que o movimento de corte de juros em diversos países poderá tornar mais atrativos os investimentos no Brasil. Apesar das recentes quedas, os juros no Brasil ainda são mais elevados que em outras economias. O efeito disso, na avaliação da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia), pode ser positivo para o país.
Por isso, o governo ainda aguarda para anunciar eventual revisão do PIB de 2020. A tendência é que isso ocorra apenas no início do próximo ano. Isso quer dizer que o Orçamento de 2020, cujo projeto será enviado ao Congresso até o fim de agosto, deve considerar ainda a expectativa de expansão da economia em 2,2%. Uma possível reestimativa do PIB tem consequência no cálculo de quanto a União vai arrecadar no ano e quanto poderá gastar.
O governo passa por dificuldades financeiras e tenta ajustar as contas públicas. Uma medida é a reforma da Previdência, que corta gastos com aposentadorias e pensões. O projeto de Orçamento de 2020 não deve prever ainda o impacto da restruturação da Previdência no ano, estimado em R$ 10 bilhões. Como a reforma ainda está em análise pelo Senado, a equipe econômica passará a considerar o efeito em 2020 apenas quando a votação do texto for concluída no Congresso. A previsão é outubro.
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