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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Numa ação de exemplo democrático a Prefeitura senta com Universitários para discutir a questão do Transporte Escolar para nível Superior


Numa atitude aplausível face as dificuldades existentes na questão orçamentária municipal com a crise financeira estabelecida em todo o país, a Prefeitura Municipal de Una/Ba, através da Secretaria de Educação e da Procuradoria Geral do Município, abriu um espaço de diálogo e de participação democrática dentro das resoluções executivas, para encontrar uma solução a de consenso afim de reordenar o Transporte Escolar para os Universitários.
Constante na Lei Orgânica do município a obrigatoriedade do serviço, e aprovada por Câmara Municipal, a Lei não obtém respaldo Jurídico na Constituição Federal, o que inibi sua persistência. Contudo, segundo o que ficou bem claro nessa reunião, é preocupação do gestor municipal quanto à situação de transporte desses estudantes, face sua disposição em encontrar democraticamente e junto com os mesmo uma solução para o problema.
A Reunião começou com algum atraso devido um acidente ocorrido no acesso BA-001, o que dificultou a chegada das autoridades municipais. Quando assim chegou, o Procurador do Município Dr. Bento Lima, expôs na forma explicita os problemas econômicos que o serviço vem atravessando, assim como, o respaldo jurídico da Lei que ampara o serviço no município, mesmo tendo encontrado um ambiente nebuloso, com claras demonstrações de opiniões já preparadas e com dúbia finalidade. O Procurador chegou a esclarecer que o município deve a empresa de ônibus detentora do serviço algo torno R$ 580 mil, sem ter como pagar.  
Após a explicação, o Procurador do Município afirmou em tom democrático que a atual gestão tinha uma proposta para discussão e não imposição, relatando a disponibilização em retirar os veículos alugados junto à empresa que serve o processo licitatório e substituí-lo por ônibus próprio do projeto FNDE (conhecidos como os amarelinhos), pratica que, segundo informação do Procurador, vem sendo efetuada por diversos municípios da região, e que se respalda em nova Lei que aprova essa iniciativa a fim de atender também os universitários.
Tomando a palavra pelos demais, o universitário Adriano Rusciolleli, concordou na utilização desse tipo de transporte mesmo questionando o seu conforto. Todavia, o estudante foi enfático em dizer que a prefeita estava usando de imposição tendo rasgado a Lei Orgânica do Município, e que nem mesmo os vereadores tinham mais funcionalidade dentro do processo de gestão municipal, o que ocasionou num grande embate entre as partes, sendo que, até mesmo, o vereador do PT Professor Jorge foi contrário às colocações do estudante.            
Passou-se então para a discussão sobre o custeamento do combustível desses veículos. Sendo que, o município, através de seu procurador propôs um rateamento desses custos entre os estudantes, proposta essa que já foi prática no serviço em outras gestões. A proposta foi questionada na forma democrática pelos estudantes. Até que, novamente, o estudante Adriano Rusciolelli (primo da prefeita Diane), se manifestou contrário afirmando que iria lutar de todas as maneiras para que a ele não fosse imposto essa divisão e disse ao procurador que levasse esse recado para a prefeita, já que ela era “covarde” de se comparecer e ouvir pessoalmente.
O Procurador então, ofendido, disse que não era menino de recado para o que  Adriano estava sugerindo, e que ele o respeitasse, não só como autoridade municipal, mas, sobretudo, como homem, o que bastou para que os ânimos se acirrassem e os dois entrassem numa discussão em tom de briga. Até que Adriano se retirou do recinto e levou com sigo, vários outros estudantes, dizendo ele que iria para a porta da Prefeitura fazer manifestação.
Os outros alunos que ficaram e que demonstraram interesse em encontrar uma solução para o problema, concordaram em formar uma comissão sem a participação do estudante Adriano, para sentar novamente com o município e encontrarem uma solução democrática para o problema que em parte, já existe a concordância do ônibus do FNDE.
Na saída do prédio da Educação, novamente o estudante Adriano voltou a gritar na forma ofensiva palavras de ofensas morais contra o procurador, com a testemunha de muitos.   



               

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