No
início da tarde de hoje 08/10 (dentro do prazo legal), três candidatos entraram
com uma Ação direta no CMDCA e no Ministério Público, pedindo o cancelamento da
eleição dos novos membros do Conselho Tutelar da cidade de Una/Ba, e a
realização de uma nova Eleição a ser marcada.
De
acordo com as informações apuradas por nossa reportagem, Edileuza Santos da
Silva que teve 576 votos, Jailton Couto dos Santos que teve 599 votos e Carlos
Tuyuty que teve 298 votos entraram com um requerimento no CMDCA e no Ministério
Público alegando que, a determinação da Presidente do Conselho em fechar a
Sessão do Colégio Liberalino Barbosa Souto, uma (1) hora antes do prazo
estabelecido no Edital (17hs.), sem avisar ou divulgar o ato, ou até mesmo
promover a decisão em ato regulamentar do Conselho de forma escrita, quando nem
candidatos e nem eleitores sabiam da determinação prejudicou em muito aos
candidatos que tinham votos nessa Sessão (Vila Brasil), e impossibilitou o
direito de livre escolha daquela sociedade, o que feri a nº 12.527/2011 da Constituição
Federal, que regulamenta o direito constitucional
de acesso às informações públicas e os direitos dos cidadãos em
eleger seus candidatos num processo democrático.
Segundo o que apuramos a Presidente do Conselho Jussara Souza Dantas
Ramos, resolveu por conta própria, mudar o horário de funcionamento da Sessão
do Colégio Liberalino Barbosa Souto na última hora, faltando apenas um dia para
a eleição e não promoveu o seu ato em Oficial, apenas fez a determinação
orientado o presidente da Mesa da Sessão que cumpriu a risca a determinação da
presidente, que sequer informou verbalmente o ato para os candidatos e nem
publicou, ou noticiou sua decisão para a
sociedade local e eleitores.
Segundo informações de um jurista, esse ato da presidente do CMDCA
interferiu sim no resultado da eleição. Sobretudo, porque, impediu de forma arbitrária
a condição e direito de eleitores daquela localidade em votar nos seus
candidatos no final da tarde, horário preferido para aqueles que fogem do calor
e do sol durante o dia. Ainda segundo o
jurista, o fato, para ter legalidade deveria ter sido publicado como Resolução
do CMDCA de Una, e devidamente informado a todos os interessados e a sociedade
local, o que não aconteceu.
Agora o CMDCA terá dois dias úteis para dar o seu parecer. Ainda poderá
acontecer uma decisão da Justiça a favor dos interessados, tendo em vista que,
foi protocolada a mesma denúncia no Ministério Público.
Em entrevista a nossa reportagem os três conselheiros disseram que a
atitude de reivindicar seus direitos e dos eleitores prejudicados, é uma
obrigação deles, até como forma de dar uma satisfação aos eleitores que neles
votaram e queriam tê-los como Conselheiros.
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