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domingo, 31 de agosto de 2014

País de mestiço se destaque em ações de racismo no futebol em 2014

Goleiro do santos foi um dos casos mais recentes

Depois das ofensas racistas ao goleiro Aranha no duelo do Santos contra o Grêmio na última quinta-feira (28), em Porto Alegre, o jornal Folha de S. Paulo fez um levantamento dos casos de ofensas racistas no futebol brasileiro em 2014. Nos primeiros oito meses do ano, foram identificados 12 casos, o que leva a uma média de mais de um episódio por mês. Três das denúncias de gestos racistas aconteceram na região Nordeste: em 2 de março, o goleiro Dida, do América-MG, afirmou ter sido chamado de "macaco" por torcedores do Alecrim em partida do Campeonato Potiguar; no confronto entre Estanciano e Confiança, pelo Campeonato Sergipano em 12 de abril, o jogador Oliveira, do time mandante, acusou Leandro Kivel, do Dragão, de ter cometido ofensas racistas; já no último dia 25, pela Série C do Campeonato Brasileiro, torcedores do Treze-PB teriam chamado jogadores do Cuiabá que estavam no banco de reservas de "macacos". Segundo Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê a perda de três pontos para o clube condenado, e a exclusão caso seja um torneio eliminatório. Dos 12 incidentes de 2014, dois ainda estão em andamento.

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