Depois de pedir que aos que já estivessem decididos pelos candidatos a governador Rui Costa (PT) e ao senado Otto Alencar (PSD), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma convocação para que os petistas façam uma mobilização para propagar sua escolha. “Nem vou pedir voto pra você [Rui] aqui, nem pedir voto para Otto. Eu quero ter uma outra conversa com vocês, uma conversa para vocês poderem conversar com outras pessoas que não estão aqui no comício, que não assistem o programa de televisão do Rui, do Otto, da Dilma. Eu queria que vocês conversassem com as pessoas que, por mais que a gente fale, não sabem o que a gente fez”, pediu. Nas justificativas para dirigir o voto para deputado federal, que ele classificou como “menino”, Lula fez menção à continuidade do projeto de governo do PT, a exemplo do que a presidente Dilma Rousseff representou para sua gestão em 2010. “A gente tem que eleger o Rui na certeza de que o governo Jaques Wagner, embora tenha feito tudo que eles falaram que foi feito aqui, que tenha todos os projetos que eles disseram que tem aqui, a gente não conseguiria, em oito anos, fazer o que o povo tá esperando desde que Cabral botou o pé aqui na Bahia em 1500”, argumentou ele, que acrescentou: “É muita coisa que a elite brasileira deve ao povo brasileiro”. Ele afirmou ainda que as medidas tomadas no governo do PT que trazem benefícios sociais são responsáveis “com que fosse disseminado o ódio contra nós”. Para o ex-presidente, é importante que a população saiba valorizar o voto no dia 5 de outubro. "O voto é não permitir que a Bahia volte a ser o que era, governada por coronéis. Porque, antigamente, o coronel tinha uma fazenda e um chicote. Hoje ele tem um canal de televisão e um jornal. Com isso, eles vão tentando fazer a cabeça das pessoas e nós não podemos permitir", defendeu o petista.
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