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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Grupo de Apoio ao Fortalecimento da Educação Infantil em Canavieiras



O Grupo de Apoio ao Fortalecimento da Educação Infantil, formado por representantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), União dos Conselhos Municipais de Educação, Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano (Amurc), Fórum Regional dos Secretários Municipais e Conselheiros da Educação (Forsec) se reuniu na manhã desta segunda-feira (29) no auditório da Secretaria de Educação. No encontro, foram discutidos temas relacionados aos avanços na Educação Infantil, segmento da educação básica cuja demanda vem crescendo consideravelmente.
Segundo a professora-doutora Emília Peixoto, coordenadora do Projeto de Extensão Fortalecimento e Articulação da Educação Infantil, o primeiro passo é entender a Educação como direito alienável das pessoas. “Trata-se de construir um verdadeiro Sistema Nacional de Educação, um conjunto unificado que articula todos os aspectos da educação no país inteiro, com normas comuns válidas para todo território nacional e com procedimentos também comuns, visando assegurar educação com o mesmo padrão de qualidade a toda população do país”, ressaltou.
Para Emília Peixoto, embora a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) defina a Educação Infantil como “primeira etapa da educação básica” e delegue a ela a finalidade de “desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”, na prática, ainda são tímidos os investimentos nesse sentido, especialmente no ensino público, uma responsabilidade dos governos municipais. “É preciso questionar, ainda, a prática da adesão aos projetos. O município precisa ser aderido diretamente”, concluiu.
A vice-presidente da Undime e secretária da Educação de Coaraci – onde aconteceu a primeira reunião –, Leninha Cavalcanti, esteve presente para relatar sua experiência como gestora. “Existem dois caminhos para pensar: o diagnóstico dos municípios e o financiamento. O financiamento deve ser de acordo com as nuances de cada local, visando dar uma equidade aos municípios. Uma cidade maior e, consequentemente com mais verba, não pode ter uma educação superior a da cidade que não recebe o mesmo financiamento”, justificou.


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