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quarta-feira, 30 de novembro de 2016


A Câmara de Vereadores de Salvador elege o novo presidente em 2 de janeiro. A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em 2 de fevereiro. Porém engana-se quem acha que os interessados nas disputas só pensam em dirigir as Casas. Para além do debate interno, quem almeja o poder está pensando também nas eleições de 2018 – e até 2020, segundo envolvidos no processo político eleitoral. Na AL-BA, o atual presidente Marcelo Nilo (PSL) tenta a quinta reeleição e admite que o posto é essencial para se manter no pleito para o Senado (veja aqui) na próxima eleição.

 Um dos potenciais adversários de Nilo, Ângelo Coronel (PSD), tem o aval do PSD para participar do pleito. Caso seja eleito na Assembleia, o PSD pode brigar com ainda mais força por uma vaga na chapa da reeleição de Rui Costa (PT), depois de liderar em número de prefeituras em 2016. Na Câmara de Salvador, Léo Prates (DEM) aparece à frente no processo – e está praticamente garantido como presidente da Casa a partir de janeiro. De olho no futuro, Prates não estaria distante de seguir os passos do ex-presidente da Câmara, Alan Sanches (DEM), que se catapultou deputado após dirigir o legislativo soteropolitano.

 Há ainda outra peça nesse tabuleiro. A operação para fortalecê-lo na disputa contra Paulo Câmara (PSDB), por exemplo, passou pelo enfraquecimento do tucano, que controla o PSDB em Salvador. O mesmo partido que, na primeira eleição de ACM Neto (DEM), ensaiou um distanciamento do democrata. Os rascunhos das próximas eleições começam a ser desenhados em cada disputa desde agora. E tanto a Câmara de Salvador quanto a Assembleia são tabuleiros importantes para quem almeja futuro político.

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