Em entrevista concedida ao comunicador Vila Nova, o promotor público, Frank Ferrari afirmou que o empresário Enoch Andrade Silva usava a esposa Thayane Santos Lopes como laranja. O promotor vai além, disse ainda que outros funcionários e o irmão de Enoch também foram usados por ele para praticar crimes de fraudes à licitações via contratos, peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro, e possivelmente corrupção ativa e passiva. Enoch foi conduzido a prisão nesta terça (21) durante a operação Citrus deflagrada pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI)
De acordo com o promotor, o vereador Jamil Ocké constitue o núcleo político desse esquema de desvio de verbas públicas, juntamente com o seu ex-assessor e sucessor da Secretaria de Assistência Social, Kácio Brandão.
O Ministério Público ainda não sabe se as pessoas que foram utilizadas como laranjas tinham conhecimento do crime que estavam praticando ou eram enganadas.
Como funcionava
Segundo o Ministério Público as empresas investigadas na operação Citrus foram criadas basicamente para contratar com a prefeitura e a câmara de Ilhéus. As empresas investigadas participavam das licitações , restringia os concorrentes, ganhava os contratos e operava o esquema, afirma o Promotor.
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