A ração essencial mínima, definida pelo Decreto lei 399, de 30 de abril de 1938, que estabelece 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo de soja, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$351,03 no mês de julho na cidade de Ilhéus, aumento de 4,33% em relação ao mês anterior, é o que aponta o estudo do Projeto Acompanhamento de Custo da Cesta Básica, desenvolvido pelo Departamento de Ciências Econômicas da UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz).
Dos 12 produtos que compõem a cesta básica, cinco apresentaram aumento no preço: tomate(31,14%), banana tipo prata (15,32%), farinha de mandioca (11,01%), café (2,27%) e carne (0,04%).
Os demais itens apresentaram redução de preço: feijão (13,40%), açúcar (6,16%), manteiga (4,30%), arroz (2,85%), leite (2,30%), óleo de soja (0,77%) e pão francês (0,45%). Em julho, o tempo de trabalho despendido para se obter a cesta básica em Ilhéus foi de 89 horas e 35 minutos, um comprometimento de 40,72% da renda - para um trabalhador que recebe um salário mínimo líquido de R$862,04, descontando-se 8% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$937,00 - para adquirir os 12 itens da cesta.
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