Crianças e adolescentes do Assentamento São
José, no km 18, às margens da BA-001, e da Curva do Leão, em Canavieiras, estão
sendo beneficiados com o “Projeto Marway de Judô”. A iniciativa é mantida há
cerca de dois anos através de parceria firmada por uma empresa privada, a
Fazenda Marway, e a Associação Nissei de Judô.
Um dos idealizadores do projeto, Tárcio Mateus
Pinheiro, conta que despertou o interesse de levar o esporte para crianças e
adolescentes carentes quando obteve a graduação de Faixa Roxa de Judô pela
Academia Nissei. E o incentivo veio justamente da Associação Nissei de Judô,
instituição ligada à academia onde treinava.
Segundo Tárcio Pinheiro, ao perceber a
importância dos projetos sociais desenvolvidos pela Associação Nissei de Judô e
reconhecer a necessidade das crianças do km 18 e Curva do Leão, propôs ao
Sensei Edmerson Simplício conceberem um projeto para atender àquelas
comunidades que possuíam diversas famílias carentes.
De pronto, contou com o apoio e orientações do
Sensei Índio e não demorou muito até realizar o primeiro treinamento na sede do
projeto, localizado na Fazenda Marway. Inicialmente, o projeto começou os
trabalhos com 25 crianças, em 2012, número que é mantido até hoje com alunos na
faixa etária entre os seis e 15 anos.
Com a evolução dos treinamentos, já foram
realizados dois exames de faixa, com certificação da Associação Nissei de Judô.
“Atualmente, os judocas têm o privilégio de participar de uma Academia que é
hoje referência em todo o estado da Bahia, e que conta com professores de alto
nível”, ressalta Tárcio.
Através de processo constante de
desenvolvimento, vários atletas do Projeto Marway de Judô têm se destacado em
competições em nível nacional. “O nosso programa de treinamento tem sido
responsável pelo alto desempenho desses atletas, que transformaram o judô
canavieirense numa referência em todo o estado da Bahia”, comemora Tárcio.
Mas o rendimento dos atletas pode ser mensurado
não só no esporte, mas também é visível na mudança do comportamento e no
crescimento pessoal que tiveram desde que passaram a praticar o judô. De todos
os atletas matriculados são cobrados bom desempenho escolar e comportamental
para poderem participar dos treinamentos.
Explica, Tárcio, que os recursos investidos na
manutenção do projeto vem da iniciativa privada, a exemplo da Fazenda Marway e
da Associação Nissei de Judô, que não medem esforços para dar continuidade à
realização do grande benefício que o judô fez na vida das crianças
participantes do projeto. “É um trabalho que demonstra que todos têm
responsabilidade social e investir na comunidade em que vivem”, concluiu Tárcio
Pinheiro.
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