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terça-feira, 24 de junho de 2014

Após eliminação, técnico da Itália e presidente da federação renunciam


Natal, 24 jun (EFE).- O técnico da Itália, Cesare Prandelli, e o presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Giancarlo Abete, renunciaram a seus cargos nesta terça-feira em entrevista coletiva concedida após a derrota da 'Azzurra' por 1 a 0 para o Uruguai, resultado que eliminou os tetracampeões mundiais desta edição da Copa do Mundo.

"O justo é assumir a responsabilidade. Decidi apresentar minha demissão", disse primeiro o comandante da equipe, que tinha contrato até o fim da Eurocopa, que será disputada daqui dois anos.

Prandelli, que assumiu a 'Squadra Azzurra' em 2010, disse se sentir "roubado", pela expulsão de Claudio Marchisio após falta em Edgar Arévalo Ríos, e por não ter ocorrido punição a Luis Suárez, após o atacante morder Giorgio Chiellini.

Os dois lances aconteceram no segundo tempo, quando o placar ainda marcava 0 a 0. Aos 36 minutos da etapa final, Diego Godín marcou o gol da vitória uruguaia, que valeu classificação para a Celeste e eliminação para a Itália.

Apesar do lamento pela derrota de hoje, Prandelli admitiu que a queda na primeira fase da Copa do Mundo aconteceu na última sexta-feira, com derrota sofrida na Arena Pernambuco.

"Perdemos nosso Mundial contra a Costa Rica. Foi lá que o projeto falhou. Não criamos chances o bastante", lamentou o técnico da seleção italiana.

O pedido de demissão de Prandelli e Abete serão apresentados ao conselho da federação. O dirigente admitiu "torcida" para que a renúncia do técnico seja recusada, e completou dizendo que a sua é "irrevogável".

"Continuarei dentro da politica esportiva, mas quero liberar a federação de qualquer tipo de problemas", disse o presidente, sem detalhar que problemas poderia causar. 

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