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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Da Luz anuncia sua candidatura para governador com muitas promessas radicais

Quase sempre lembrado como o homem que, em 2002, quando tentou pela primeira vez ser governador do Estado, falava de costas para a câmera durante a propaganda eleitoral na televisão, Rogério Tadeu da Luz (PRTB), que oficializou nesta quinta-feira (19) sua segunda candidatura ao Executivo baiano, não deve adotar novamente a inusitada estratégia. “Aquilo foi um protesto que eu fiz em uma época em que alguém precisava falar sobre o que estava errado. Hoje, tem um Da Luz em cada escola, em cada casa, em cada lugar. Não é mais necessário”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias após a convenção do PRTB, que aconteceu no edifício Mundo Plaza, no Caminho das Árvores, em Salvador. Até agora com o apoio do recém-criado PEN e do hipotético Partido Militar Brasileiro (PMB) – ainda não registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o pleiteante conta, segundo ele, com um tempo “minúsculo” de inserção no horário destinado aos candidatos na TV e pretende compensar a desvantagem apostando em eleitores mais conectados. “Nossa estratégia é estender a apresentação das propostas à internet para suprir o tempo reduzido de televisão. Vamos criar páginas da campanha nas redes sociais e tentar interagir o máximo possível com as pessoas”, anunciou. Entre os projetos a serem divulgados na web, está a implementação de carga horária de 105 horas semanais para o governador – “meu expediente vai ser de 6h da manhã às 9h da noite, assim não pego trânsito nem para ir nem para voltar do trabalho. E de segunda a segunda, se necessário”  – e a extinção do Palácio de Ondina, residência destinada aos chefes do Executivo da Bahia – “governador não tem que morar em palácio. Ele é um empregado, como todo mundo”. Além das ambiciosas promessas ligadas a reformas na administração pública, Da Luz compromete-se ainda com temas mais ponderados, como o investimento em segurança pública e mobilidade urbana e a redução de secretarias estaduais. Ainda sem candidatos a vice e ao Senado, a chapa “nanica” aguarda a oficialização do apoio de mais dois partidos, sendo um deles o PMN, segundo o líder da coligação, que não quis revelar a alcunha da segunda sigla pendente. 

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