Quatro cavalos foram mortos na Avenida São Paulo, na cidade de Teixeira de Freitas, região sul da Bahia, após um acidente envolvendo um carro de luxo. Um dos animais foi atropelado na pista, mas o departamento de trânsito do município suspeita que os outros três podem ter sido mortos a tiros por um ocupante do carro envolvido na colisão. O condutor, ainda não identificado, fugiu do local.
O acidente ocorreu na madrugada do último sábado (25), perto do acesso à BR-101. Segundo o coronel Bartolomeu Calheiros, titular da Secretaria de Segurança e Cidadania da cidade, que engloba o Departamento de Trânsito e a Guarda Municipal, cápsulas de revólver calibre 22 foram encontradas ao lado dos animais mortos.
"Ainda não podemos afirmar se realmente foram mortos a tiros. Isso não ficou comprovado, mas é o que tudo indica. A princípio, o caso foi registrado como sendo um atropelamento de animais. Mas, diante da minha experiência, seria difícil um motorista atropelar quatro cavalos ao mesmo tempo, não se ferir e ainda fugir com o carro", destacou.
De acordo com Calheiros, havia marcas de frenagem no local do acidente, o que, segundo o Departamento de Trânsito, pode indicar que o condutor perdeu o controle do carro. Segundo ele, não foram enviados peritos ao local porque não houve morte de pessoas.
"Quando chegaram ao local, os prepostos do Departamento de Trânsito não encontraram o veículo, uma caminhonete. Tratamos como um acidente, mas depois, quando surgiu a informação de que os animais poderiam ter sido mortos a tiros, os agentes voltaram ao local e constaram as cápsulas", afirmou Calheiros.
A Polícia Civil da cidade informou que até a tarde desta segunda-feira ainda não tinha conhecimento do fato. A PM confirmou o caso, mas disse ter registrado a ocorrência apenas como atropelamento. O proprietário dos animais não foi localizado.
"Nós solicitamos à PM ajuda para recorrer a oficinas mecânicas da cidade, para verificar se tinham atendido algum algum veículo com as características parecidas com as do envolvido no acidente, mas não tivemos sucesso. Como não foi nada comprovado, não tivemos indícios para levar o caso à Polícia Civil", destacou o secretário.
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