Perícia feita pelo Laboratório Federal de
Defesa Agropecuária (LFDA/MG) detectou traços de pelo menos um dos elementos
contaminantes etilenoglicol e dietilenoglicol - substâncias altamente tóxicas e
impróprias para consumo humano - em mais 14 lotes de cervejas feitas pela
Backer. Os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de
2020.
No total, 55 lotes de rótulos diversos da cervejaria já foram
considerados contaminados. Além dos rótulos mais conhecidos - a cerveja
Belorizontina e a Capixaba -, as marcas Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown,
Backer D2, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três
Lobos Pilsen também tiveram resultado positivo para substâncias que não
deveriam fazer parte da fórmula da cerveja.
A fiscalização foi feita de acordo com os protocolos
higiênico-sanitários estabelecidos pelo ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), e faz parte do processo de regularização da cervejaria
Backer. De acordo com o ministério, a contaminação deve ser tratada como caso
isolado, e não apresenta qualquer risco à produção de cervejas em escala
nacional ou de outras cervejarias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário