A empresa de biotecnologia Moderna anunciou na última segunda-feira (24) que enviou ao Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid) dos Estados Unidos uma vacina experimental contra o coronavírus.
Veja tudo que se sabe sobre o novo coronavírus A China também anunciou que outra vacina experimental contra o coronavírus poderá ser testada em abril. A empresa chinesa de biotecnologia Clover Biopharmaceuticals fez parceria com a britânica GlaxoSmithKline para testar a vacina Covid-19 S-Trimer.
A Moderna informou que os primeiros frascos da vacina experimental seriam usados em um estudo de fase 1 nos Estados Unidos. Essa etapa da pesquisa clínica envolve testes do imunizante em um pequeno número de pessoas saudáveis.
Duas doses da vacina seriam testadas em até 25 voluntários para verificar se produz uma resposta imune que protege contra o vírus.
Mesmo que o ensaio clínico seja bem-sucedido, serão necessários mais testes e aprovações regulatórias antes que o produto possa ser amplamente utilizado.
Autoridades de saúde e empresas farmacêuticas de todo o mundo estão trabalhando para identificar tratamentos ou uma vacina para ajudar a combater o coronavírus, que já infectou mais de 80 mil pessoas em todo o mundo.
O diretor do Niaid, Anthony Fauci, disse que os pesquisadores poderiam acelerar o processo de aprovação de uma vacina após um experimento bem-sucedido da fase 1, na tentativa de impedir a propagação do vírus.
Mas, mesmo em "velocidade de emergência", a vacina não estará disponível para uso por pelo menos um ano ou 18 meses, segundo ele.
A empresa Moderna, com sede em Boston (EUA), não é a única farmacêutica que espera encontrar uma imunização ou mesmo medicamentos que possam atenuar os sintomas da infecção por coronavírus.
As gigantes Johnson & Johnson e GlaxoSmithKline estão trabalhando em vacinas, assim como pesquisadores do governo americano, incluindo alguns do Niaid.
As ações de Gilead subiram quase 5% na segunda-feira, depois que a Organização Mundial da Saúde disse que um de seus medicamentos, o remdesivir, está mostrando sinais de ajuda no tratamento do coronavírus.
Embora a eficácia e segurança da vacina experimental desenvolvida pela Moderna ainda não tenham sido comprovadas, a velocidade com que foi criada representa um avanço.
Segundo a empresa, o desenvolvimento começou tão logo foram obtidas informações genéticas sobre o coronavírus.
Em comparação com vacina contra a Sars, os pesquisadores levaram cerca de 20 meses para iniciar os testes em humanos.
A Moderna utiliza uma plataforma tecnológica de mRNA, que visa fabricar medicamentos que direcionam as células do corpo a produzir proteínas para prevenir ou combater doenças.
A tecnologia faz uso do ácido ribonucleico mensageiro, uma molécula vital para o bom funcionamento das células do corpo, e obteve resultados positivos nos testes da fase 1 em seis vacinas diferentes, uma das quais está atualmente em um estudo de fase 2, de acordo com a empresa.
A plataforma de mRNA pode produzir vacinas com mais rapidez e com menos recursos do que os métodos tradicionais, de acordo com a organização de saúde britânica PHG Foundation.
O desenvolvimento ocorreu em 42 dias, um tempo recorde. Segundo a empresa, os testes iniciais da potencial vacina, chamada de mRNA-1273, poderiam começar em abril, mas todo o processo regulatório duraria pelo menos um ano.
Veja tudo que se sabe sobre o novo coronavírus A China também anunciou que outra vacina experimental contra o coronavírus poderá ser testada em abril. A empresa chinesa de biotecnologia Clover Biopharmaceuticals fez parceria com a britânica GlaxoSmithKline para testar a vacina Covid-19 S-Trimer.
A Moderna informou que os primeiros frascos da vacina experimental seriam usados em um estudo de fase 1 nos Estados Unidos. Essa etapa da pesquisa clínica envolve testes do imunizante em um pequeno número de pessoas saudáveis.
Duas doses da vacina seriam testadas em até 25 voluntários para verificar se produz uma resposta imune que protege contra o vírus.
Mesmo que o ensaio clínico seja bem-sucedido, serão necessários mais testes e aprovações regulatórias antes que o produto possa ser amplamente utilizado.
Autoridades de saúde e empresas farmacêuticas de todo o mundo estão trabalhando para identificar tratamentos ou uma vacina para ajudar a combater o coronavírus, que já infectou mais de 80 mil pessoas em todo o mundo.
O diretor do Niaid, Anthony Fauci, disse que os pesquisadores poderiam acelerar o processo de aprovação de uma vacina após um experimento bem-sucedido da fase 1, na tentativa de impedir a propagação do vírus.
Mas, mesmo em "velocidade de emergência", a vacina não estará disponível para uso por pelo menos um ano ou 18 meses, segundo ele.
A empresa Moderna, com sede em Boston (EUA), não é a única farmacêutica que espera encontrar uma imunização ou mesmo medicamentos que possam atenuar os sintomas da infecção por coronavírus.
As gigantes Johnson & Johnson e GlaxoSmithKline estão trabalhando em vacinas, assim como pesquisadores do governo americano, incluindo alguns do Niaid.
As ações de Gilead subiram quase 5% na segunda-feira, depois que a Organização Mundial da Saúde disse que um de seus medicamentos, o remdesivir, está mostrando sinais de ajuda no tratamento do coronavírus.
Embora a eficácia e segurança da vacina experimental desenvolvida pela Moderna ainda não tenham sido comprovadas, a velocidade com que foi criada representa um avanço.
Segundo a empresa, o desenvolvimento começou tão logo foram obtidas informações genéticas sobre o coronavírus.
Em comparação com vacina contra a Sars, os pesquisadores levaram cerca de 20 meses para iniciar os testes em humanos.
A Moderna utiliza uma plataforma tecnológica de mRNA, que visa fabricar medicamentos que direcionam as células do corpo a produzir proteínas para prevenir ou combater doenças.
A tecnologia faz uso do ácido ribonucleico mensageiro, uma molécula vital para o bom funcionamento das células do corpo, e obteve resultados positivos nos testes da fase 1 em seis vacinas diferentes, uma das quais está atualmente em um estudo de fase 2, de acordo com a empresa.
A plataforma de mRNA pode produzir vacinas com mais rapidez e com menos recursos do que os métodos tradicionais, de acordo com a organização de saúde britânica PHG Foundation.
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