Folha de pagamento com valores normais |
Folha de pagamento com salários dobrados |
O Ministério Público do Estado da Bahia recebeu uma
denúncia com mais de 200 folhas de provas sobre um suposto rombo ou (roubo),
nos cofres públicos da Prefeitura de Una/Ba, de mais de R$ 10 milhões, efetuado
na administração do ex-prefeito Dejair Birschner que luta para eleger o seu
filho Tiago nessa eleição.
A denúncia relata um
esquema montado na folha de pagamento dos servidores públicos (efetivos –
agentes políticos – comissionados – função gratificada – trabalhador
temporário), referente aos meses de fevereiro – março – abril – maio – junho –
julho – agosto – setembro e até outubro em alguns casos que envolve o nome de
secretários do vice-prefeito e até do próprio prefeito. Fora lançado na Folha de
Pagamento de cada nome de servidor envolvido um acréscimo chamado de salário
vantagem que, na maioria dos casos, dobrava, ou era até superior ao próprio salário
do servidor. Contudo, segundo a investigação do TCM e do Ministério Público e
até de quem denunciou, de que esses valores não fora acrescidos nos
contra-cheques dos servidores, e tão pouco eles receberam essa quantia a mais.
Esse esquema,
segundo o que se apurou até agora, se parece muito com o usado no caso do Banco
Matone na época em que o prefeito era Zé Pretinho, com a diferença que, no caso do Banco Matone,
os servidores foram usados para se tomar dinheiro do Banco, e nesse suposto caso,
de acordo com que o Ministério Público e o TCM apurou, os servidores foram
usados para lavar dinheiro desviado para outras finalidades não prestada conta.
Segundo o Ministério
Público, esse caso já vem sendo investigado a mais de ano, quando foi enviado
pelo próprio Tribunal de Contas dos Municípios para ser apurado, mas vinha se
arrastando com dificuldades em aquisição de provas. O próximo passo, de acordo
com as normas de procedimento do Ministério Público é ouvir e arrolar as
testemunhas e os servidores, para que, se for encontrado realmente afirmações
que um esquema fraudulento e criminoso,
arrolar processo de penal com possibilidades para acusações como: formação de
ouve quadrilha, estelionato, peculato,
desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro, roubo e diversos outros
crimes.
Segundo ainda o que tem divulgado o Ministério
Publico, existem diversos e mirabolantes planos para se lavar dinheiro dos cofres
públicos municipais no Brasil, e essa mesma prática já foi usada anteriormente
por grupos políticos tendenciosos em ad ministrações de Prefeituras.
No governo de Dejair
Birschner que foi de 2008 a 2012, todos sabem na cidade que o gestor eleito
pouco mandava nas ações do governo, e que se limitava a assinar papeis quando
necessário, sendo que o município era mesmo governado pela família que tinha
como vereadora a ex-esposa do prefeito da época, o filho do prefeito que hoje é
candidato e respondia pela Secretaria de Bem Estar Social, a filha que respondia
pela pasta da Saúde, e o genro que enriqueceu rapidamente e que governava o
município. Essa afirmação quem declarou, foi o próprio irmão do prefeito e que
foi divulgado por toda a imprensa em vídeo dias atrás, sendo que esse genro era
o secretário de Finanças e respondia exatamente pela folha de paga- mento.
A de ressaltar que
todas essas denúncias partiram do Tribunal de Contas do Município do Esta- do
da Bahia, e estão no Ministério Público. Portanto, não se trata de nenhuma
notícia eleitoreira, mas que será devidamente investigada e se, conforme provas
atestam, forem verdadeiras, a população de Una/Ba foi extremamente roubada e prejudicada em seu
desenvolvimento, e precisa abrir o olho para não cair no conto do vigário pela
quarta vez com a mesma família.
O Ministério Público
deverá fornecer todas as oportunidades para que o ex-prefeito que é quem
responde judicialmente se for comprovada a fraude, possa se defender e
apresentar suas provas de defesa.
Lembramos que o
papel da imprensa não é julgar ninguém, como não estamos fazendo, mas sim,
divulgar na integra os fatos de domínio público. Por isso, nossa reportagem
procurou o ex-prefeito para ouvir sua defesa, mas não obtivemos êxito.
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