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domingo, 18 de setembro de 2016

Ministério Público investiga um suposto rombo acima de R$ 10 milhões na Prefeitura de Una/Ba causado pelo governo do ex-prefeito Dejair Birschner - Pai de Tiago de Dejair


Folha de pagamento com valores normais 

Folha de pagamento com salários dobrados 

 O Ministério Público do Estado da Bahia recebeu uma denúncia com mais de 200 folhas de provas sobre um suposto rombo ou (roubo), nos cofres públicos da Prefeitura de Una/Ba, de mais de R$ 10 milhões, efetuado na administração do ex-prefeito Dejair Birschner que luta para eleger o seu filho Tiago nessa eleição.  
  
A denúncia relata um esquema montado na folha de pagamento dos servidores públicos (efetivos – agentes políticos – comissionados – função gratificada – trabalhador temporário), referente aos meses de fevereiro – março – abril – maio – junho – julho – agosto – setembro e até outubro em alguns casos que envolve o nome de secretários do vice-prefeito e até do próprio prefeito. Fora lançado na Folha de Pagamento de cada nome de servidor envolvido um acréscimo chamado de salário vantagem que, na maioria dos casos, dobrava, ou era até superior ao próprio salário do servidor. Contudo, segundo a investigação do TCM e do Ministério Público e até de quem denunciou, de que esses valores não fora acrescidos nos contra-cheques dos servidores, e tão pouco eles receberam essa quantia a mais.

  Esse esquema, segundo o que se apurou até agora, se parece muito com o usado no caso do Banco Matone na época em que o prefeito era Zé Pretinho,  com a diferença que, no caso do Banco Matone, os servidores foram usados para se tomar dinheiro do Banco, e nesse suposto caso, de acordo com que o Ministério Público e o TCM apurou, os servidores foram usados para lavar dinheiro desviado para outras finalidades não prestada conta.

  Segundo o Ministério Público, esse caso já vem sendo investigado a mais de ano, quando foi enviado pelo próprio Tribunal de Contas dos Municípios para ser apurado, mas vinha se arrastando com dificuldades em aquisição de provas. O próximo passo, de acordo com as normas de procedimento do Ministério Público é ouvir e arrolar as testemunhas e os servidores, para que, se for encontrado realmente afirmações que  um esquema fraudulento e criminoso, arrolar processo de penal com possibilidades para acusações como: formação de ouve  quadrilha, estelionato, peculato, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro, roubo e diversos outros crimes.

  Segundo ainda o que tem divulgado o Ministério Publico, existem diversos e mirabolantes planos para se lavar dinheiro dos cofres públicos municipais no Brasil, e essa mesma prática já foi usada anteriormente por grupos políticos tendenciosos em ad ministrações de Prefeituras.

  No governo de Dejair Birschner que foi de 2008 a 2012, todos sabem na cidade que o gestor eleito pouco mandava nas ações do governo, e que se limitava a assinar papeis quando necessário, sendo que o município era mesmo governado pela família que tinha como vereadora a ex-esposa do prefeito da época, o filho do prefeito que hoje é candidato e respondia pela Secretaria de Bem Estar Social, a filha que respondia pela pasta da Saúde, e o genro que enriqueceu rapidamente e que governava o município. Essa afirmação quem declarou, foi o próprio irmão do prefeito e que foi divulgado por toda a imprensa em vídeo dias atrás, sendo que esse genro era o secretário de Finanças e respondia exatamente pela folha de paga- mento. 

  A de ressaltar que todas essas denúncias partiram do Tribunal de Contas do Município do Esta- do da Bahia, e estão no Ministério Público. Portanto, não se trata de nenhuma notícia eleitoreira, mas que será devidamente investigada e se, conforme provas atestam, forem verdadeiras, a população de Una/Ba  foi extremamente roubada e prejudicada em seu desenvolvimento, e precisa abrir o olho para não cair no conto do vigário pela quarta vez com a mesma família. 

 O Ministério Público deverá fornecer todas as oportunidades para que o ex-prefeito que é quem responde judicialmente se for comprovada a fraude, possa se defender e apresentar suas provas de defesa.


  Lembramos que o papel da imprensa não é julgar ninguém, como não estamos fazendo, mas sim, divulgar na integra os fatos de domínio público. Por isso, nossa reportagem procurou o ex-prefeito para ouvir sua defesa, mas não obtivemos êxito.            

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