A Secretaria da Saúde de Canavieiras realiza, no período de 19 a 30 de
setembro próximo, a Campanha de Atualização da Caderneta de Vacinação, que tem
como público-alvo a população menor de 5 anos,
crianças de 9 e 10 anos, além de adolescentes de até 15 anos. A mobilização tem o objetivo de reduzir as taxas de abandono da
vacina, melhorando as coberturas de imunização.
A coordenadora do Programa de Imunização da
Secretaria da Saúde de Canavieiras,
enfermeira Conceição Feitosa, a população deve
procurar as Unidades de Saúde da
Família (USFs) Talma Cajueiro e Dr. Edmundo Lopes de
Castro, no bairro João Fonfom, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
“Basta que o responsável pela criança ou adolescente leve-o a umas dessas USFs
munido da caderneta de vacinação”, explicou.
O “Dia D” está marcado para o próximo sábado (24), quando cinco USFs estarão abertas para atender aos que tiverem
dificuldades de comparecer em horário
comercial: Talma Cajueiro, Dr. Edmundo Lopes
de Castro, Himério Cavalcante e Sócrates Rezende I e II. “A campanha também visa o fortalecimento da atenção primária, pois
envolve diretamente todas as equipes das USFs em uma grande mobilização”,
afirmou.
A
Secretária da Saúde, a enfermeira Roberta Barros, ressalta a mudança na
estratégia. Anteriormente, as campanhas atingiam apenas os menores de quatro anos.
Agora, segundo ela, as atividades também vão beneficiar as crianças maiores e
adolescentes. “Trata-se de um público que tem mais resistência de ir aos postos
de saúde, apesar de existirem vacinas que devem ser aplicadas nessa faixa
etária”, afirma.
Roberta
Barros afirma que esta é uma campanha seletiva, onde se busca a atualização da
caderneta de vacinação. “A estratégia é realizada
em um curto intervalo de tempo (duas semanas), quando serão oferecidas à
população alvo as vacinas de rotina, a fim de melhorar a cobertura vacinal e aperfeiçoar
a logística dos serviços de saúde”, disse a secretária da Saúde, ressaltando
que estarão disponíveis para esta ação as vacinas do calendário de vacinação da
criança e do adolescente.
Segundo Roberta, é preciso que as pessoas
saibam que se um esquema vacinal não for completado ou for realizado no tempo
inadequado, não ficarão imunes às doenças. “Por isso, sempre que houver alguma
dúvida, a indicação é ir à USF mais próxima, munido da caderneta de vacinação,
para que um profissional analise se será necessária a aplicação de alguma
dose”, orientou a secretária.
Nas localidades onde as coberturas vacinais são baixas, acrescenta
Roberta Barros, criam-
se condições para a formação de bolsões de suscetíveis às
doenças imunopreveníveis. “Como agravante, as condições de baixa renda e a
desnutrição podem potencializar o risco de morte, além de sequelas por doenças
infectocontagiosas”, concluiu a secretária, alertando que a falta de vacinação pode
aumentar a incidência de doenças ou até facilitar a reintrodução de
enfermidades que estão fora de circulação no país, como a poliomielite.
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