Para Wagner, nesta hipótese, a reeleição do prefeito teria forte impacto sobre a sucessão estadual de 2018. |
Com a retirada de cena do governador Rui Costa (PT) das discussões sobre a sucessão municipal em Salvador, sob o argumento de que prefere focar na gestão do Estado, quem tem dado pitacos sobre o processo é o ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner, para quem as oposições na capital precisam se articular para apresentar um nome de consenso ao Palácio Thomé de Souza.
Segundo amigos do ex-ministro chefe da Casa Civil da presidente afastada Dilma Rousseff, Wagner ouviu de petistas a preocupação de que, sem um plano claro para enfrentar o prefeito ACM Neto (DEM), o que pode incluir tanto a apresentação de uma candidatura de unidade, como duas ou três no campo das oposições, o democrata vença no primeiro turno com algo em torno de 75% dos votos.
Para Wagner, nesta hipótese, a reeleição do prefeito teria forte impacto sobre a sucessão estadual de 2018, quando Rui Costa, hoje bem avaliado em Salvador e no Estado, vai disputar a reeleição ao governo do Estado. Pessoalmente, o ex-ministro defende a unidade e que o PT reconheça que o momento é de apoiar uma das candidaturas que se articulam.
Estão declaradamente no páreo a deputada federal Alice Portugal (PCdoB) e o deputado estadual Sargento Isidório (PDT), enquanto a senadora Lídice da Mata (PSB) discute a possibilidade de lançar também sua candidatura. Para apoiar uma delas, o PT exige, no entanto, fazer parte de um chapão à Câmara de Vereadores, ideia rejeitada por PSB e PCdoB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário