Em votação realizada na noite desta sexta-feira (26), o Senado aprovou a Medida Provisória 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, e ao seguro-defeso. Agora, o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. A proposta, que faz parte do conjunto de medidas do ajuste fiscal, foi aprovada com 39 votos a favor e 32 contra. Entre os que votaram pela rejeição do texto estão os petistas Walter Pinheiro (PT-BA), Lindberg Farias (PT-RJ) e Paulo Paim (PT-RS). Ao todo, 11 senadores da base aliada votaram contra a proposta. A MP 665 foi editada em dezembro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff, junto com a MP 664, que restringe o acesso a pensão por morte e deve ser votada nesta quarta-feira (27). A expectativa do governo é reduzir os gastos com benefícios trabalhistas em R$ 5 bilhões, segundo a Folha de S. Paulo. Durante a sessão, houve protestos nas galerias do Senado. Integrantes da Força Sindical usando máscaras com a imagem de Dilma Rousseff e chifres gritaram "fora PT". O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) ameaçou retirar os manifestantes do local, mas deu sequência à discussão.
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quarta-feira, 27 de maio de 2015
Mais ferro nos trabalhadores brasileiros
Em votação realizada na noite desta sexta-feira (26), o Senado aprovou a Medida Provisória 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, e ao seguro-defeso. Agora, o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. A proposta, que faz parte do conjunto de medidas do ajuste fiscal, foi aprovada com 39 votos a favor e 32 contra. Entre os que votaram pela rejeição do texto estão os petistas Walter Pinheiro (PT-BA), Lindberg Farias (PT-RJ) e Paulo Paim (PT-RS). Ao todo, 11 senadores da base aliada votaram contra a proposta. A MP 665 foi editada em dezembro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff, junto com a MP 664, que restringe o acesso a pensão por morte e deve ser votada nesta quarta-feira (27). A expectativa do governo é reduzir os gastos com benefícios trabalhistas em R$ 5 bilhões, segundo a Folha de S. Paulo. Durante a sessão, houve protestos nas galerias do Senado. Integrantes da Força Sindical usando máscaras com a imagem de Dilma Rousseff e chifres gritaram "fora PT". O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) ameaçou retirar os manifestantes do local, mas deu sequência à discussão.
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