O
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno,
disse hoje (27) que garantir a segurança de informações e das comunicações é um
desafio mundial enfrentado por todos os países. Heleno foi entrevistado nesta
noite pelo programa A Voz do Brasil, da Empresa
Brasil de Comunicação - EBC, e também falou sobre o
combate aos crimes nas fronteiras do país e do trabalho de segurança do
presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente, Hamilton Mourão.
Heleno afirmou que nenhuma rede de
comunicação é inviolável, mas que a pasta tem trabalhado muito em torno da
segurança virtual. Segundo o ministro, apesar dos ataques, o GSI tem registrado
poucas invasões das redes institucionais e dos cidadãos brasileiros.
“Por enquanto, nós estamos ganhando essa
‘competição’, que é praticamente uma guerra, e nós temos um zelo muito grande.
O site do
GSI tem uma série de recomendações ao cidadão e às instituições de como se
prevenir contra esses ataques, contra essas violações”, disse.
Sobre o combate aos crimes nas fronteiras do
país, o ministro afirmou que, devido à extensão territorial brasileira, é
preciso o uso de tecnologia para que os órgãos do Sistema Brasileiro de
Inteligência possam aperfeiçoar o trabalho de investigação. Heleno, que também
é general do Exército e comandou tropas na Amazônia, lembrou que o Brasil tem
11 mil quilômetros (km) de fronteira marítima e 17 mil km de fronteira
terrestre.
“Temos preocupações com o crime organizado,
temos preocupações com tráfico de drogas, tráfico ilícito de madeira, tráfico
de animais, tráfico de gente. Isso tudo está dentro do contexto de combate aos
ilícitos transfronteiriços”, disse.
Na entrevista, Augusto Heleno também explicou
como funciona o trabalho do GSI para garantir a segurança do presidente
Bolsonaro e do vice-presidente, Hamilton Mourão. O ministro disse que as
equipes que acompanham as autoridades são treinadas todos os dias em
simuladores, estandes de tiro, em defesa pessoal e situações de
emergência.
“São 80 anos de GSI sem nenhum incidente que
possa ter ameaçado seriamente o presidente, a família do presidente e do
próprio vice-presidente”, afirmou.
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