Após ser questionado pelo deputado estadual Zé Neto quanto a sua dignidade e sobre a sua colaboração ao Esporte Clube Bahia e ao estado, o ex-presidente tricolor e ex-parlamentar Marcelo Guimarães Filho (PHS) contatou o Bahia Notícias para dizer que mantém a acusação de que o PT "comprou" o seu partido, bem como elencar o seu "legado" ao esporte e à sociedade. Candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa (AL-BA), assim como o petista, ele negou haver da sua parte uma estratégia "para tentar macular adversário". "Não tem tática nenhuma. Não agredi ninguém. Falei apenas o que a direção nacional do partido me disse, que é semelhante ao que Dilma Gramacho, [presidente] do PTdoB, também relatou. O PT usou recursos para obter o apoio do PHS. Reitero o que eu disse: para mim, isso é compra", ratificou. Sobre a sua contestada gestão no Fazendão, que acabou após intervenção da Justiça, MGF argumenta que promoveu "uma série de benefícios" à equipe azul, vermelha e branca. "Tirei o time da segunda divisão e botei na primeira; fiz o maior CT [Centro de Treinamento] do clube; ganhei o Campeonato Baiano depois de 11 anos [2012]; consegui o maior patrocínio da história do Bahia... tenho serviços prestados ao clube", listou, ao emendar que a política se misturou com o futebol para retirá-lo, mas não tem obtido, em sua avaliação, resultados satisfatórios. "O governo do PT precisa explicar à torcida o que está acontecendo com o clube, que vive a pior sequência de derrotas da história. Não temos um presidente. O que temos no clube é um secretário. Quando ele [Fernando Schmidt] saiu do governo, Wagner extinguiu sua secretaria [de Relações Internacionais], o que só prova que era cabide de emprego. Hoje o Bahia é uma mera secretaria do governo. Schmidt, Sidônio, que é o marqueteiro do PT... eles montaram um time que está fazendo a torcida passar vergonha. PT, devolva meu Bahia", provocou.
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