Embora as previsões iniciais de vários laboratórios globais para uma vacina experimental do novo coronavírus (SARS-CoV-2) estimassem testes humanos somente no segundo semestre, a China anunciou, na semana passada, que estaria perto de uma solução emergencial já para abril. Nesta terça-feira (17), os pesquisadores do país receberam o aval do governo para realizar os exames — o que pode acelerar o processo.
Cientistas da Academia de Ciências Médicas Militares da China, afiliada ao Exército de Libertação do Povo da China, receberam aprovação para iniciar avaliações clínicas em estágio inicial da potencial vacina a partir desta semana. Detalhes do banco de dados chinês com os registros médicos da COVID-19 revelam que a “Fase 1" examinará se essa amostra é segura em humanos.
Cientistas da Academia de Ciências Médicas Militares da China, afiliada ao Exército de Libertação do Povo da China, receberam aprovação para iniciar avaliações clínicas em estágio inicial da potencial vacina a partir desta semana. Detalhes do banco de dados chinês com os registros médicos da COVID-19 revelam que a “Fase 1" examinará se essa amostra é segura em humanos.
O relatório aponta que o processo é realizado em parceria com a companhia de biotecnologia CanSino Biologics, sediada em Hong Kong, e estaria recrutando 108 pessoas saudáveis para participar da avaliação, em uma agenda que vai de 16 de março a 31 de dezembro. O julgamento final será conduzido pela China e, isso tudo, por enquanto, não tem o consentimento completo da Organização Mundial da Saúde — especialistas ligados à entidade estariam incrédulos sobre uma vacina totalmente testada e aprovada chegando ao mercado antes de meados do próximo ano.
Nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (16), começaram os exames clínicos para uma solução desenvolvida pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e pela empresa de biotecnologia estadunidense Moderna.
Fonte: Reuters
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