A Justiça decidiu na noite da última sexta-feira (20) que o governo de São Paulo e as prefeituras do estado proíbam a realização de missas, cultos ou qualquer outro ato religioso. O objetivo é evitar aglomerações que possam gerar o contágio do novo coronavírus.
O juiz Randolfo Ferraz de Campos acatou o pedido do MP-SP (Ministério Público de São Paulo). O magistrado ordenou ainda que autoridades públicas adotem sanções administrativas e até penais contra líderes religiosos que desobedeçam a ordem.
A decisão também obriga que as secretarias de saúde publiquem dados sobre a evolução da doença. Número de contagiados, número de casos suspeitos e número de mortes serão cobrados.
A ação do MP-SP foi impetrada na Justiça após declarações do líder da Igreja Universal, Edir Macedo, e do pastor da Assembleia de Deus, Silas Malafaia, de que continuariam a promover os cultos.
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