Começou há pouco o
depoimento do senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL) no Supremo Tribunal
Federal (STF). O parlamentar é réu desde 2017, quando a 2ª Turma da Corte aceitou denúncia apresentada
pelo Ministério Público Federal.
Collor responde
por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa
na Operação Lava Jato.
O relator do
processo, ministro Edson Fachin, designou um dos juízes substitutos da Corte
para tomar o depoimento de Collor. A audiência ocorre com portas fechadas no
segundo andar do Anexo 2 do STF.
Collor e a
advogada criminalista Livia Novak chegaram ao Tribunal pouco antes das 9h e,
demontrando tranquilidade, aguardaram em uma sala de apoio onde tomaram café e
conversaram com assessores do Supremo.
Segundo
delatores ouvidos pelo Ministerio Público, o senador recebeu mais de R$ 20
milhões em propina para facilitar contratos da BR Distribuidora, subsidiária da
Petrobras. Os supostos pagamentos reparados pelo doleiro Alberto Youssef, seu
auxiliar, Rafael Ângulo e pelo dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, foram
feitos entre 2010 e 2014.
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