São Paulo – Arqueólogos abriram o
sarcófago preto e misterioso encontrado na cidade de Alexandria, no Egito, uma descoberta que movimentou as redes sociais.
Preservado por 2000 anos, com peso de 30 toneladas, enterrado a cinco metros de
profundidade junto a uma escultura (que o tempo tornou irreconhecível), o
sarcófago não abrigava que os internautas especularam: Alexandre, o Grande. Na
verdade, foram encontrados três esqueletos, que, acredita-se, que sejam da
mesma família.
Os especialistas disseram que as
múmias, que não estão bem preservadas, podem ser os corpos de militares ou
soldados dos tempos dos faraós. Um dos esqueletos tinha um ferimento de flecha
no crânio, provável causador de sua morte.
A deterioração das múmias pode ter
sido causada por uma infiltração. Um líquido vermelho foi encontrado junto a
elas e, mais tarde, concluiu-se que tratava-se de esgoto.
Segundo a BBC, outra teoria dos
internautas sobre o sarcófago preto também foi frustrada. “Nós o abrimos e,
graças a Deus, o mundo não caiu em trevas”, disse Mostafa Waziri,
secretário-geral do Supremo Conselho de Antiguidades.
Os esqueletos serão levados para o
Museu Nacional de Alexandria. Reparado, o sarcófago também será removido de
onde foi encontrado.
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