A prisão do
ex-presidente Michel Temer trouxe de novo à tona a discussão
sobre o projeto de lei que prevê punições para o abuso de
autoridade. Senadores aliados do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP),
já defendem publicamente que o Congresso dê andamento à proposta, aprovada
no Senado em meados de 2017 e remetida em seguida à Câmara,
onde está parada desde então.
Um
dos principais conselheiros de Alcolumbre, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)
criticou a decisão judicial e afirmou que os exageros têm acontecido
"com alguma frequência".
— Está na hora
(de votar), está passando de todos os limites, ao meu ver. E falo isso com
isenção, porque fui oposição ao Temer dentro do PSDB a vida inteira — disse o
senador, acrescentando que não vê "razão objetiva" para a detenção.
Representante do PT na Mesa Diretora do Senado, Jaques Wagner (PT-BA)
afirmou que o debate em torno do abuso de autoridade já vinha acontecendo entre
os parlamentares. Segundo ele, a prisão de Temer vai acelerar as discussões
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