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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Vereadores representantes da “Família e Sociedade” querem instituir através de Lei o dia de luta contra a Lesbofobia, homofobia, bifobia e a transfobia em Sorocaba/SP

Foto do Jornal Cruzeiro do Sul -
Na hora do discurso do único vereador contrário a Lei, os demais se retiraram do plenário

O bafafá está formado nas entrevias da sociedade da cidade de Sorocaba/SP, depois que o projeto de Lei 133/2017, que institui o dia de luta contra a Lesbofobia, homofobia, bifobia e a transfobia, foi aprovado pela Câmara de Vereadores por 14 votos contra um no dia de hoje.         

O que os vereadores aprovaram depois de muita discussão e tumulto é estabelecer na cidade e impor a sociedade local, um dia específico para lembrar as lutas pelo fim da violência contra as lésbicas (é o termo para homossexualidade feminina. Uma mulher que experimenta amor romântico ou atração sexual por outras mulheres) – Homofobia (aversão irreprimível, repugnância, medo, ódio, preconceito que algumas pessoas, ou grupos nutrem contra os homossexuais em geral) – Bifobia (é um termo usado para descrever o medo de, aversão à, ou discriminação contra bissexualidade ou pessoa LGBT que é bissexual ou percebe ser bissexual) – Transfobia.( é aversão sem controle, repugnância, ódio, preconceito de algumas pessoas ou grupos contra pessoas e grupos com identidades de gênero travestis, transgêneros, transexuais, também denominados população trans).

O que vem gerando maior comentário na cidade foi o fato da bancada evangélica votar toda a favor da nova Lei (menos a vereador Luis Santos do Pros), mesmo indo de encontro à moralidade, e respeitos aos dogmas da família tradicionais.

Em suas defesa, foi dito que a aprovação da nova Lei é porque ela visa a coibição da violência e não o ato da prática do homossexualismo.

Já o vereador Luis Santos que é pastor, discursando no plenário argumentou em outras palavras que, se o problema é criar Leis que possam defender grupos contra a violência, porque então não foram apresentados outros projetos para defender outras causas e citou como exemplo a corinthiansfobia, fazendo alusão a violência praticada pelas torcidas organizadas de futebol.


O bafafá parece não ter terminado com aprovação conseguida no dia de hoje. Tudo indica que haverá novo capítulo. Para se tornar Lei o projeto ainda terá que passar por outra discussão e redação final.  

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