Dois
irmãos foram presos em Itabuna sob suspeita de manterem garotas de
programa em cárcere privado. De acordo com o coordenador da 6ª
Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Evy Nery Paternostro, a dupla,
um homem e uma mulher, não permitia que as garotas deixassem uma casa no centro
da cidade até que fossem quitados débitos adquiridos durante o período em que
elas residiam no local.
“A
coordenadoria recebeu uma denúncia anônima e confirmou a situação diligenciando
até a casa. Lá, não era o local onde existiam os encontros íntimos, era a base
onde garotas de programa da região iam, convidas pela flagranteada. Essa mulher
recebia comissão dos programas e cobrava alimentação e vestuário. Algumas
dessas dívidas ficaram impagáveis e a flagranteada não deixava que garotas
abandonassem o local até que o dévito fossem quitado”, relatou o delegado. As
prisões acontecem na terça-feira (31).
O coordenador
conta que cada programa custava entre R$ 150 e R$ 200 e que as duas garotas
encontradas no local foram ouvidas e liberadas. “No local havia uma rotativa
muito grande de garotas. O contato com elas se dava através da flagranteada,
que recebia as ligações, dizia que tipo de garota tinha e o interessado ia lá e
pegava”, conta Paternostro.
Na casa
também foram encontradas substâncias entorpecentes que, segundo o coordenador,
eram comercializadas no local. Os suspeitos irão responder por favorecimento à
prostituição, cárcere privado e tráfico de drogas.
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