Não é só a presidente Dilma Rousseff (PT) que está esvaziando as gavetas do gabinete e recolhendo “as tralhas” que ganhou durante a sua passagem no Palácio do Planalto para serem transferidas ao Alvorada – o local que Dilma escolheu para se manter na “resistência” pelos 180 dias que ficar afastada do cargo, caso o plenário do Senado acate, nesta quarta-feira, a continuidade do processo do seu impeachment.
A eventual assunção do vice Michel Temer (PMDB) à Presidência vai desempregar uma legião de aliados que, nos últimos 13 anos de governo petista, tem ocupado postos no Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministério e em estatais.
Na Bahia, o desembarque atingirá em cheio os ministros Jaques Wagner, chefe do gabinete da Presidência da República, e Juca Ferreira (PT), da Cultura, e outros 13 representantes do PT, PCdoB, PDT, PP hoje acomodados na máquina pública.
Segundo o site Contas Abertas, o Executivo Federal abriga cerca de 100 mil cargos, funções de confiança e gratificações. Desses, mais de 20 mil são de livre nomeação, ou seja, a autoridade pode indicar pessoas de fora do serviço público.
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