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segunda-feira, 30 de março de 2015

Geddel lança candidatura de Pedro Tavares em Ilhéus e cria rita de colisão entre o deputado e o vice-prefeito Cacá Cochões


No encontro do PMDB em Itabuna, realizado neste domingo (29), o ex-ministro e cacique da sigla na Bahia, Geddel Viera Lima, praticamente intimou o seu pupilo, o deputado estadual Pedro Tavares, a sair candidato a prefeito de Ilhéus. No encontro, a ideia foi que Pedro sairia em“oposição” à candidatura que venha ter o apoio do governo do estado, no caso Jabes Ribeiro (PP) ou Carmelita Ângela (PT).

A imposição de Geddel passa por cima do principal nome do PMDB de Ilhéus, o vice-prefeito Cacá Colchões, que seria naturalmente o candidato do partido. Cacá não compareceu ao encontro alegando estar em viagem.
O clima é pesadíssimo no PMDB de Ilhéus, desde que saiu a conversa de candidatura de oposição imposta pelo próprio deputado estadual Pedro Tavares, colocando Cacá Colchões em uma situação delicada, que analisa uma saída do PMDB.

Pedro Tavares obteve em Ilhéus 2.852 votos nas eleições de 2014, com o apoio de Cacá Colchões.
Apesar do momentâneo discurso de “oposição”, Pedro Tavares foi o articulador direto da junção entre Cacá e Jabes nas eleições de 2012 e mantém a indicação de um cargo comissionado, que segundo apuramos, é parente do parlamentar. O PMDB ilheense também tem indicações na secretaria de Indústria e Comércio, e mantêm o vereador Raimundo do Basílio na base do prefeito Jabes Ribeiro.

Comentários:

Uma candidatura de Pedro Tavares não agradaria o prefeito Jabes Ribeiro (PP), porque o deputado não lhe deve obediência.

Com o grande desgaste do governo atual e por JR já estar no quarto mandato, é provável que o eleitor procure uma alternativa nova, alguém que nunca tenha ocupado o cargo. O perfil do político jovem, como o de Pedro, pode se encaixar nessa expectativa.

Para completar, Tavares é filho de uma família tradicional de Ilhéus, o que soa bem aos ouvidos de muitos eleitores.

Se a ideia for adiante, caso persista com o sonho de comandar o Paranaguá, o vice-prefeito Cacá Colchões (PMDB) vai ter que procurar outro partido e lidar com o desgaste que sua fidelidade a Jabes produziu.


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