Publica do Blog Una na Mídia
O Jornal A Região, um dos mais conceituados da Região do Cacau, estampou
em primeira página a crise vivenciada pelos municípios do sul da Bahia e
referenciou nada menos do que vinte prefeitura que não vem cumprindo suas
obrigações patronais (veja aqui).
Para corroborar com a situação dos municípios, há noticias de que o Tribunal de
Justiça da Bahia também não tem lastro financeiro para arcar com as despesas de
seus serventuários e nem mesmo a contribuição previdenciária tem sido creditada
(veja aqui). O governado do estado já sinalizou
de que a Bahia não tem condições econômicas de repassar as perdas salariais com
a infração de 2014 aos servidores públicos. Todas essas atitudes dos entes e
poderes parece estarem noutro universo aos olhos dos opositores da prefeita
Diane Rusciolelli, que só se preocupam com outras coisas e com noutros
negócios.
A oposição é de suma importância dentro do processo democrático, em
especial na atual conjuntura política vivenciada pelo município Una. O
município vive atualmente um governo fundamentalista e teocrático, apenas os
desejos da religião (evangélica) é fator preponderante nos atos administrativos
(isso é perigoso no processo democrático). Os opositores do atual governo
local, porém, precisam rechear e utilizar da sapiência para investirem o mínimo
de justiça e bom senso nas suas teses oposicionistas. Não basta subir na
tribuna do parlamento ou sentar na porta de um bar para criticar, é preciso
tecer criticas com coerência e sabedoria, pois se assim não o fizer, o tiro
pode sair pela culatra.
A prefeita Diane Rusciolelli com todos os seus desalentos políticos e às
vezes, administrativos, a parte o fanatismo religioso, tem demonstrado força de
vontade para resolver os problemas dos munícipes com o máximo de transparência
e responsabilidade, e essas qualidades, a oposição tem o dever moral e ético de
admitir, ainda que não divulgue. A atual prefeita desimpregnou os vícios de
muitos e desentupiu as finanças públicas do município. Os cortes dos altos
aluguéis de carro e de imóveis, a extinção dos cabides de empregos, a
“submissão” de parlamentares ao executivo, farras dos restaurantes e dos
combustíveis, são exemplos de ações tomadas, que foram duras, causaram
prejuízos políticos, mas a prefeita teve a coragem de enfrentar e fazer. Ações
desse quilate são dignas de serem reconhecidas por todos, em especial pela oposição.
O município de Una é um dos mais sacrificados por conta de maus gestores
passados, alguns que contrataram em excesso e sem necessidades, outros que
geraram expectativas de direitos sem justa causa ou contra legem.
Assim sendo, era preciso encontrar uma capitã do BOPE, para consertar a merda
feita por seus antecessores. Era preciso uma gestora que tivesse a coragem de
enfrentar os viciados e cortar os seus vícios pela raiz, pois se assim não
acontecesse, nós, munícipes, estaríamos numa situação bem mais difícil, como
diversos vivem por aí. Com dois anos e três meses de governo, não se ouviu
dizer em atraso de pagamento aos servidores ou de fornecedor, e as contas do
município andam regularizadas, pois está sendo possível financiar e conveniar
com outros entes federativos. A oposição precisa enxergar isso com bons olhos e
referendar as boas ações do atual governo. Eleição se ganha no voto, não é nos
burburinhos nem em reuniões as portas fechadas e nas caladas da noite, regrada
a churrasco e cerveja.
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