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terça-feira, 31 de março de 2015

Crônica do Drº Renê Sampaio - Por que a oposição fica silente? Não enxerga ou não sabe ler?


Publica do Blog Una na Mídia

O Jornal A Região, um dos mais conceituados da Região do Cacau, estampou em primeira página a crise vivenciada pelos municípios do sul da Bahia e referenciou nada menos do que vinte prefeitura que não vem cumprindo suas obrigações patronais (veja aqui). Para corroborar com a situação dos municípios, há noticias de que o Tribunal de Justiça da Bahia também não tem lastro financeiro para arcar com as despesas de seus serventuários e nem mesmo a contribuição previdenciária tem sido creditada (veja aqui). O governado do estado já sinalizou de que a Bahia não tem condições econômicas de repassar as perdas salariais com a infração de 2014 aos servidores públicos. Todas essas atitudes dos entes e poderes parece estarem noutro universo aos olhos dos opositores da prefeita Diane Rusciolelli, que só se preocupam com outras coisas e com noutros negócios.

A oposição é de suma importância dentro do processo democrático, em especial na atual conjuntura política vivenciada pelo município Una. O município vive atualmente um governo fundamentalista e teocrático, apenas os desejos da religião (evangélica) é fator preponderante nos atos administrativos (isso é perigoso no processo democrático). Os opositores do atual governo local, porém, precisam rechear e utilizar da sapiência para investirem o mínimo de justiça e bom senso nas suas teses oposicionistas. Não basta subir na tribuna do parlamento ou sentar na porta de um bar para criticar, é preciso tecer criticas com coerência e sabedoria, pois se assim não o fizer, o tiro pode sair pela culatra.

A prefeita Diane Rusciolelli com todos os seus desalentos políticos e às vezes, administrativos, a parte o fanatismo religioso, tem demonstrado força de vontade para resolver os problemas dos munícipes com o máximo de transparência e responsabilidade, e essas qualidades, a oposição tem o dever moral e ético de admitir, ainda que não divulgue. A atual prefeita desimpregnou os vícios de muitos e desentupiu as finanças públicas do município. Os cortes dos altos aluguéis de carro e de imóveis, a extinção dos cabides de empregos, a “submissão” de parlamentares ao executivo, farras dos restaurantes e dos combustíveis, são exemplos de ações tomadas, que foram duras, causaram prejuízos políticos, mas a prefeita teve a coragem de enfrentar e fazer. Ações desse quilate são dignas de serem reconhecidas por todos, em especial pela oposição.

O município de Una é um dos mais sacrificados por conta de maus gestores passados, alguns que contrataram em excesso e sem necessidades, outros que geraram expectativas de direitos sem justa causa ou contra legem. Assim sendo, era preciso encontrar uma capitã do BOPE, para consertar a merda feita por seus antecessores. Era preciso uma gestora que tivesse a coragem de enfrentar os viciados e cortar os seus vícios pela raiz, pois se assim não acontecesse, nós, munícipes, estaríamos numa situação bem mais difícil, como diversos vivem por aí. Com dois anos e três meses de governo, não se ouviu dizer em atraso de pagamento aos servidores ou de fornecedor, e as contas do município andam regularizadas, pois está sendo possível financiar e conveniar com outros entes federativos. A oposição precisa enxergar isso com bons olhos e referendar as boas ações do atual governo. Eleição se ganha no voto, não é nos burburinhos nem em reuniões as portas fechadas e nas caladas da noite, regrada a churrasco e cerveja.




















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