A Justiça Federal do Distrito Federal confirmou para hoje (6)
o depoimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Ele é testemunha de
acusação no processo da Operação Zelotes, no qual o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva é réu por corrupção passiva. Há também a previsão de
depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como testemunha de
defesa.
Os depoimentos
serão tomados na Justiça Federal de São Paulo. O juiz Vallisney de Souza
Oliveira, que conduz a ação penal na 10ª Vara Federal, indicou que
Palocci prestará depoimento por videoconferência como testemunha de acusação de
Lula.
O ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso foi indicado como testemunha de defesa do lobista
Mauro Marcondes, que é réu no mesmo processo. Não há informações sobre seu
comparecimento. .
Há dois dias, a Justiça Federal aceitou o pedido da defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ele ser dispensado de comparecer pessoalmente à
audiência.
Depoimentos
Também estão
previstos os depoimentos de João Bastista Gruginski, apontado como operador,
durante as investigações da Operação Zelotes.
O ex-ministro Palocci prestará depoimento por videoconferência, enquanto
Gruginski será ouvido presencialmente. Também serão ouvidas
nesta quinta-feira as testemunhas de defesa Aloisio Masson, César Augusto
Rabello Borges e Miguel João Jorge Filho.
Amanhã (7) estão
previstos os depoimentos das seguintes testemunha de defesa Luiz Antonio Rodrigues
Elias, Ivo da Motta Azevedo Corrêa, Nelson Machado, Marcos Augustos Hernandes
Vilarinho e Eduardo Garcia Ruiz. Todos serão ouvidos em São Paulo.
De acordo com a
assessoria, o juiz Vallisney de Souza Oliveira estará de férias durante os
depoimentos, e a condução das audiências ficará a cargo do juiz federal
substituto Ricardo Augusto Soares Leite.
Zelotes
A Operação Zelotes
foi deflagrada em 2015 pela Polícia Federal para investigar a venda de medidas
provisórias e supostas irregularidades em julgamentos do Conselho
Administrativo de Recursos Federais (Carf), vinculado ao Ministério da
Fazenda.
Segundo as
investigações, houve intensa negociação envolvendo empresas e conselheiros do
Carf, no esforço de reduzir e até anular multas.
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