A
Prefeitura de Canavieiras, por meio da Secretaria Municipal da Agricultura, em
parceria com o Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA), iniciou o
cadastramento dos trabalhadores rurais para a doação de casas populares do Programa
Nacional de Habitação Rural (PNHR), do Governo Federal. As construções, que
serão instaladas nas propriedades rurais dos beneficiários cadastrados através
das associações, serão compostas de 50 unidades habitacionais.
Segundo
o secretário Municipal da Agricultura, João Brasil, Canavieiras está entre os
municípios do Território Litoral Sul do CIMA, que em convênio com a ONG Ação e
Cidadania, está viabilizando a documentação para a construção das casas, junto
à Caixa Econômica Federal. A equipe técnica já elaborou alguns projetos e está
disponível para receber outras associações a serem beneficiadas pelo PNHR.
“Nosso objetivo é melhorar a qualidade
de vida do homem do campo, além de fortalecer as associações rurais do nosso
município”, explica o secretário.
A
presidente da Associação Fazenda Fé em Deus, da região de Oiticica, Lindinalva
Gomes Santos, explica que a associação também está lutando para trazer energia
elétrica para o interior do povoado. “Devido à falta de energia elétrica,
muitos trabalhadores rurais estão vindo para a cidade ou para a sede. Este
programa vem de encontro à nossa maior reivindicação, que é trazer energia
elétrica para o nosso povoado. Nossos produtores estavam vivendo em situações
precárias, e agora terão condições básicas de moradia, podendo permanecer com
suas atividades no campo”, explica.
A
Associação Fazenda Fé em Deus existe há 17 anos, produzindo coco, cacau, aipim
e maracujá. Na última semana, a associação recebeu da Secretaria da Agricultura
mais de 40 quilos de sementes de milho e de feijão. “Nossos produtores também
trabalham com criatório de peixes e apicultura”, conta Lindinalva.
O
PNHR visa beneficiar, principalmente, agricultores familiares com renda anual
de até R$ 15 mil. Também se enquadram nesse perfil, pescadores artesanais,
extrativistas, comunidades quilombolas, povos indígenas e demais comunidades
tradicionais. O subsídio é de até R$ 25 mil para a construção da moradia ou de
até R$ 15 mil para serviços de reforma, conclusão ou ampliação da casa.
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