A Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de tornar o voto facultativo, e não mais obrigatório, por um placar de 311 votos contrários à mudança. Foram 134 votos favoráveis e três abstenções. A Casa retomou o julgamento dos pontos restantes da proposta de emenda constitucional de reforma política no início da noite desta quarta-feira (10). A maioria das bancadas orientou os parlamentares a rejeitar a mudança. Só PV, PPS e DEM deram orientação favorável ao voto facultativo, enquanto PMDB e PP liberaram a bancada para votação de acordo com o desejo de cada parlamentar por falta de consenso. Agora, os parlamentares iniciam discussão sobre tempo de mandato, com a possibilidade de alterar de quatro para cinco anos o período de permanência no cargo de presidente, governadores, prefeitos, deputados, vereadores e senadores. Além desses dois pontos, a Câmara ainda precisa discutir a proposta de coincidência de eleições e cota de mulheres. A previsão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é finalizar a votação de todos os pontos da reforma política em primeiro turno entre esta quarta, 10, e quinta, 11. A votação em 2º turno ocorreria na primeira semana de julho, segundo Cunha.
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quinta-feira, 11 de junho de 2015
Vontade popular fica esquecida por deputados após eleitos e o que prevalece são os interesses deles no Congresso
A Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de tornar o voto facultativo, e não mais obrigatório, por um placar de 311 votos contrários à mudança. Foram 134 votos favoráveis e três abstenções. A Casa retomou o julgamento dos pontos restantes da proposta de emenda constitucional de reforma política no início da noite desta quarta-feira (10). A maioria das bancadas orientou os parlamentares a rejeitar a mudança. Só PV, PPS e DEM deram orientação favorável ao voto facultativo, enquanto PMDB e PP liberaram a bancada para votação de acordo com o desejo de cada parlamentar por falta de consenso. Agora, os parlamentares iniciam discussão sobre tempo de mandato, com a possibilidade de alterar de quatro para cinco anos o período de permanência no cargo de presidente, governadores, prefeitos, deputados, vereadores e senadores. Além desses dois pontos, a Câmara ainda precisa discutir a proposta de coincidência de eleições e cota de mulheres. A previsão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é finalizar a votação de todos os pontos da reforma política em primeiro turno entre esta quarta, 10, e quinta, 11. A votação em 2º turno ocorreria na primeira semana de julho, segundo Cunha.
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